Lula faz BNDES oferecer crédito à Bolívia. Ministro quer negociar só após as eleições
Apesar da grave crise envolvendo a Petrobras e das ameaças e provocações contra os brasileiros, o presidente da Bolívia, Evo Morales, segue recebendo auxílio do colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de manifestar apoio ao boliviano na campanha eleitoral e depois da posse, Lula ordenou o oferecimento de uma nova linha de crédito ao país vizinho pelo governo.
Nota do Blog: Então tá, o Evo Morales passa a perna no Brasil e como resposta damos um tapinha nas costas.
De acordo com reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Planalto mandou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) enviar uma missão à Bolívia para oferecer o crédito. Os financiamentos concedidos aos bolivianos seriam usados para importação de produtos brasileiros, conforme a oferta feita em uma reunião na sexta-feira.
O encontro dos diretores do BNDES com representantes do governo de Morales foi acertado numa conversa entre o boliviano e seu colega brasileiro há uma semana, em Caracas. Lula não quis negociar o preço do gás diretamente com ele, mas tentou emplacar a "agenda positiva" entre os países para amenizar o conflito. O crédito permitiria compra de tratores e construção de estradas.
Nota do Blog: Construir estradas na Bolívia? Ah claro, o Lula já resolveu os problemas das estradas brasileiras com a Operação Tapa Buracos. Já me sinto dirigindo nas Autobahns alemãs.
Votos - Na terça-feira, um ministro do governo Morales afirmou acreditar que o presidente Lula só endurecerá o diálogo sobre o preço do gás boliviano enquanto estiver em campanha à reeleição. Para Andrés Soliz Rada, ministro dos Hidrocarbonetos, Lula "é candidato e não quer perder votos por causa desta negociação, e nem que a direita o acuse de ter atuado de forma branda".
Por causa disso, o ministro mostrou-se disposto a estender o prazo para negociação dos preços de olho nas eleições no Brasil. O prazo terminaria no meio de agosto. Ele diz esperar "uma maior compreensão" dos brasileiros após o pleito - ou seja, Soliz espera obter maiores vantagens na negociação sem que o governo do Brasil esteja preocupado com o impacto eleitoral do acerto.
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