sábado, agosto 05, 2006

Desvio eleitoral

Radar - Revista Veja
Lula mandou o Ministério dos Transportes desviar em 82 quilômetros o curso da Ferrovia Norte–Sul para que passe por dentro de Araguaína, a segunda maior cidade do Tocantins, e com isso conseguir alguns votinhos. A estimativa é que a manobra eleitoreira tenha custado 15 milhões de reais aos cofres públicos.

Sem vergonha ou pudor...

- Soube?
- Do quê?
- De ClicRBS...

Juristas negam autoria da proposta de Constituinte
Grupo se reuniu com Lula para avaliar trabalho das CPIs do Congresso

Juristas que se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Coordenação Política, Tarso Genro, antes da divulgação da polêmica proposta de criar uma Constituinte exclusiva negaram ontem a autoria da idéia. Conforme integrantes do grupo, eles se limitaram a entregar ao presidente uma avaliação sobre o trabalho das CPIs do Congresso e não fizeram qualquer sugestão de reforma constitucional.

O grupo de 10 juristas foi criado em abril deste ano, por sugestão do Executivo, para avaliar a ação das CPIs. Quarta-feira, seis deles encontraram Lula e Tarso para apresentar conclusões em um texto de cinco folhas. Nenhuma delas trata de reforma política ou constitucional. O constitucionalista gaúcho Eduardo Carrion, relator do time de notáveis, afirma que o assunto foi trazido à tona por Tarso já no final do encontro.

- O ministro levantou a hipótese de uma reforma constitucional mais ampla e de uma Constituinte exclusiva. Alguns membros da nossa comissão, não mais falando em nome dela, apoiaram a idéia em tese - explica.

- É... alguém foi enganado nessa história!
- Espertos advogados foram levados no bico por outro...
- Esse outro foi mais esperto ou foi mal-intencionado?
- Sei lá!
- Esse episódio vale como lição para qualquer entidade que queira se aproximar de Lula em tempo eleição!
- É!
- Isso mostra falta de vergonha e de pudor!
- É!
- Usam entidades e pessoas, sem dó e nem piedade, em proveito próprio.
- É!

sexta-feira, agosto 04, 2006

Diferença no Segundo Turno é de apenas 9 p.p.

A diferença entre Lula e Alckmin na disputa do segundo turno, que em maio era de 22 p.p. (pontos percentuais), hoje é de 9 p.p. mostra a última pesquisa Ibope. Como já dito anteriormente, a rejeição do Lula é muito maior: 32% contra 17% de Alckmin, o que cria uma margem ainda maior de crescimento do tucano.
Acesse a última pesquisa IBOPE aqui.

CNI/Ibope: rejeição sobe para Lula e cai para Alckmin

Rumo ao segundo turno e com rejeição menor, Alckmin traça o caminho da virada.

Último Segundo
Pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje mostra que a rejeição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu de 28% em junho para 32% em julho. A rejeição ao candidato tucano Geraldo Alckmin, caiu de 34% para 28%. Já o índice de rejeição à candidata do PSOL, Heloisa Helena, caiu de 36% para 32%. Aumentou também o índice de rejeição do candidato do PDT, senador Cristovam Buarque - passou de 29% para 32%. O candidato José Maria Eymael teve o índice de rejeição de 36%, Luciano Bivar 32% e Rui Pimenta 32%.

A Pesquisa CNI/Ibope ainda revela que caiu de 67% para 64% os eleitores que afirmam que votariam com certeza no presidente Lula. Em relação ao candidato Geraldo Alckmin, o número de entrevistados que afirmam que votariam com certeza cresceu de 42% para 52. Aqueles que afirmaram que votariam com certeza na senadora Heloisa Helena aumentaram de 29% para 40%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 29 e 31 de julho e foi registrada no TSE com o número 12.197/2006.

Ex-Ministro afirma que proposta de Lula cheira a golpe.

'Uma convocação de Constituinte nesses termos cheira a golpe', afirmou Velloso, professor de direito constitucional e ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF). Indagado por que 'cheira a golpe', ele respondeu: 'Eu não estou dizendo que o presidente Lula tenha essa pretensão. Mas todo César, todo governante que tem pretensões cesaristas, começa assim, convocando uma Constituinte Foi o aconteceu com Chavez, na Venezuela, e com Pinochet, no Chile.' Ministros do STF também desaprovam a idéia.


Velloso disse ainda que uma Constituinte deve ser convocada quando há uma ruptura constitucional. Como exemplo, ele citou a época das Diretas Já. 'Ali, milhares de pessoas foram às ruas, havia um ruptura com o sistema constitucional que vinha dos governos militares', afirmou.

Fonte: O Liberal

Disparates em dose tripla

Na mesma semana Lula propõe a diminuição dos poderes das CPIs e uma Assembléia Constituinte. Se como são, as CPIs conseguem manchar o um pouco o nome dos envolvidos, visto que se elegem nas próximas eleições, imagine com menos artifícios de investigação. E essa história de Assembléia Constituinte é uma piada. Está imitando direitinho seu ídolo Hugo Chaves.

O Estado de São Paulo
Não é todo dia - felizmente - que muitas más idéias dominam o noticiário político. Mas ontem os brasileiros foram contemplados com a leitura de três disparates, lado a lado nos jornais. O primeiro é um fato. O segundo, um factóide. O terceiro, um abuso. O fato é a aprovação, por acordo suprapartidário na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, do projeto que acaba com a reeleição para todos os cargos executivos a partir de 2010. O factóide é a possibilidade, sugerida ao presidente Lula por um grupo de advogados, de ele enviar ao Congresso, depois do pleito, uma emenda constitucional para a convocação de uma Constituinte destinada unicamente a fazer a reforma política. O abuso, por fim, é a tentativa, também de Lula, com o interessado apoio do mesmo grupo de advogados mobilizado pelo PT, de tolher os poderes de investigação das CPIs, mediante mudanças na legislação que as regulamenta.

Começando pelo fim - porque nesse caso o disparate contém a ameaça de uma intromissão casuística e, portanto, abusiva do governo nos procedimentos do Congresso -, o que o presidente e o seu partido querem concretamente é emascular os inquéritos parlamentares, impedindo-os de ter acesso a dados fiscais, bancários e telefônicos de suspeitos de corrupção. Outra venda nos olhos das comissões seria obrigá-las a tomar ao pé da letra o princípio do "fato determinado" que dá origem a cada uma delas, mesmo diante de indícios veementes de conexão entre delitos diversos. O exemplo citado é o da CPI dos Bingos, que acabou investigando o assassínio do então prefeito de Santo André Celso Daniel - um assunto tabu para Lula desde a campanha de 2002. Os advogados criticam em especial a politização das CPIs e o vazamento de informações reservadas a que os seus membros têm acesso.

Nisso estão na companhia de todos quantos se batem pela rigorosa apuração das denúncias investigadas e pelo respeito aos direitos individuais, entre eles à privacidade e à presunção de inocência. Mas nem por isso terão a seu lado os defensores desses direitos quando se prestam ao papel de porta-vozes das conveniências de um governo beneficiado pela sofisticada organização criminosa de que fala o procurador-geral da República - e quer amordaçar os inquéritos que poderão espocar no eventual segundo mandato de Lula. O Planalto compara as CPIs a "instrumentos de tortura". Um dos advogados, a "centros de tortura e desrespeito aos direitos humanos". Nenhuma referência, porém, à tortura da verdade, praticada - a conselho de seus patronos - pelos Delúbios chamados a depor sobre o mensalão, cujo cinismo escarnecia do inquérito e da sociedade chocada com o que assistia.

Já a Constituinte para a reforma política - o que decerto dará em nada, por isso é um factóide - é um jogo de cena e um risco para a democracia. Lula deu de culpar o sistema político, que ele não fez nada para mudar, pela corrupção do esquema petista de poder. Agora, posa de paladino da alteração das regras que, se propiciam malfeitorias, não obrigam ninguém a ser malfeitor. É certo que os políticos evitam mexer no que os favorece, mas a única unanimidade a respeito da reforma, entre os especialistas isentos, é que ela nunca será uma panacéia. No mais, cada qual tem a sua - ou nenhuma. "A idéia poderia criar dúvidas sobre a validade da ordem jurídica", alerta o ex-ministro da Justiça Célio Borja, para quem essa Constituinte seria, de resto, "um engodo".

É o que também se poderá dizer se o Congresso ratificar o fim da reeleição aprovada por uma comissão senatorial. Pois o que está por trás disso é apaziguar os tucanos José Serra e Aécio Neves, certos de que, se eleito, Alckmin tentará um novo mandato, ao contrário do que sugeriu antes de sair candidato (depois, deu o dito pelo não dito). Na realidade, não há motivo para extinguir uma norma que só agora enfrenta o seu segundo teste no plano estadual e federal. A sua grande virtude é permitir que o eleitor consagre ou castigue o mandatário pelo que fez em quatro anos - e que, se foi coisa boa, merece prosseguimento. Se o presidente Lula, como é notório, se vale de sua condição para competir em vantagem com os adversários, o justo seria inibi-lo pelos meios legais disponíveis (ou aprender com isso, para endurecê-los no futuro). De toda forma, errado está ele e não a reeleição.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Hoje eu acordei Feliz

Consegui alcançar um dos meus objetivos, estou incomodando os petistas. Fui agraciado com comentários contra Alckmin e Serra vindos de outro blog, um tal de Por um novo Brasil (Entrem lá e deixem seu voto na pesquisa deles, eu já dei o meu). Mas sei lá eu porque eles deram esse nome pro blog deles pois o Lula Molusco é candidato à reeleição. Será que eles sabem o que o PT planeja em um novo mandato? O Lula já está falando em Assembléia Constituinte, o Chaves já fez a dele, o Morales está tendo a dele, só nosso querido (argh) presidente não tem a sua. Mas o importante é que eles torcem por uma melhora da saúde do Fidel, enquanto os Cubanos felizes que conseguiram chegar nos EUA comemoram.
Ah, mais uma coisa me deixou feliz hoje. Li que o Lula vai pedir votos na Argentina, será que ele quer trocar de país? Vamos apoiar essa atitude do presidente, fica tipo dois-em-um, nos livramos do Lula-lá e ainda enviamos um presente para os nossos queridos vizinhos.

Cuidado: Vox Populi faz previsões a serviço de Lula.

Política e Verdade
Contratado pelo PT, dono do instituto de pesquisas faz previsões “a favor” do cliente

O principal objetivo do marqueteiro de Lula é espalhar de que houve uma inversão das tendências de crescimento de Geraldo Alckmin e que as próximas pesquisas Datafolha e Ibope vão mostrar que Lula já ganhou e não há chances de segundo turno. O ponto de apoio dessas previsões são entrevistas do dono do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, que, sem apresentar números, mas apenas “palpites de especialista” garante que a ascensão de Alckmin “parou” e o candidato da oposição não sobe mais.

Mas, está sendo sonegada uma informação fundamental: Marcos Coimbra e seu Instituto Vox Populi foram contratados pelo PT e suas pesquisas, para uso interno da campanha de Lula, são altamente suspeitas e nem podem ser divulgadas, de acordo com a Lei Eleitoral.

Analistas independentes estranham as “entrevistas” do dono da Vox Populi, principalmente porque não estão fundamentadas com números, servem apenas para infundir entusiasmo à militância petista que sempre foi o principal esteio de Lula e que agora se mostra arredia.

O único dado que importa, dizem os analistas, é a rejeição de 32% de Lula, o dobro de Alckmin, e que não se reduz: são eleitores que não votarão em Lula “de jeito nenhum”.

Lula inspeciona obras.

Descobriram que o Lula não pode inaugurar obras, mas pode inspecioná-las.

Talvez a sua formação de Torneiro Mecânico dê subsídios para ele inspecionar alguma coisa, sei lá.

De qualquer forma segue um link para uma charge muito boa à respeito.

Clique na imagem para ser direcionado.

Candidatos criticam plano de Lula para reforma política

JC Online
Os candidatos à Presidência criticaram nessa quarta-feira (2) a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de convocar uma Assembléia Nacional Constituinte específica para a reforma do sistema político. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, considerou a proposta "sem sentido" e vê uma ameaça à Constituição.

"Precisamos ter estabilidade das regras para preservar a Constituição", alertou Alckmin. Para ele, é preciso aprovar a reforma política no Congresso e a fidelidade partidária. "Depois temos de restituir o respeito a outros Poderes e o espírito público. Não vejo o menor sentido nisso", criticou.

O discurso mais duro foi o de Cristovam Buarque (PDT), que classificou a estratégia como autoritária. "Se o Congresso quiser colocar uma constituinte por três quartos dos votos, muito bem; é o povo que está convocando a Constituinte. Agora, o presidente fazer isso é uma temeridade, um passo em direção ao autoritarismo", opinou o pedetista, em entrevista ontem ao Jornal Nacional.

Cristovam comparou Lula a governantes da região, em referência aos presidentes Hugo Chávez e Evo Morales. "Outros governos da América Latina fizeram assim", comentou.

A candidata do PSOL, Heloísa Helena, disse que a proposta é desnecessária. "Não existe nenhuma lógica em, para viabilizar a reforma política, convocar uma Assembléia Constituinte. A reforma política, a alteração da metodologia de CPI , tudo pode ser feito sem a convocação de uma Assembléia Constituinte", comentou.

PROPOSTA- O presidente Lula surpreendeu nessa quarta (2) um grupo de juristas ao defender a convocação, depois das eleições, de uma Assembléia Nacional Constituinte específica para fazer a reforma do sistema político. "Se houver forte movimento da sociedade, colaboração dos demais Poderes da República e se chegar à conclusão de que seria positivo para o País, o presidente, sim, depois das eleições, independentemente do resultado delas, remeteria projeto de emenda constitucional para convocar a Constituinte", disse o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro.

A divulgação da proposta cumpriu um curioso ritual. Tarso telefonou para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, transmitindo o desejo de Lula. Só depois, quando a OAB divulgou em seu site que o presidente apoiaria a convocação de uma Constituinte, caso a entidade apresentasse formalmente a idéia, o ministro deu entrevista para confirmar a proposta.

O funcionamento dessa Constituinte se daria em paralelo ao do Congresso, sem paralisar as demais atividades parlamentares. "A idéia parte da constatação do esgotamento do sistema político atual", explicou Tarso. "Não se refere aí a comportamento de nenhum partido político, nenhum parlamentar em particular, mas do esgotamento do sistema político que oferece instabilidade institucional.

quarta-feira, agosto 02, 2006

Presidente em tempo parcial

Estado de São Paulo

O presidente Lula acaba de resolver o seu segundo alegado dilema envolvendo a reeleição. O primeiro, como se recorda, era o de ser ou não ser candidato a um segundo mandato - puro jogo de cena porque candidatíssimo estava desde quando pôs os pés no Planalto e tudo o que queria era fazer campanha sem ser acusado de tirar proveito dos recursos de poder indissociáveis do exercício da Presidência da República. O segundo dilema Lula encenou sábado passado num comício em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. "Nunca sei quando sou candidato e quando sou presidente", discursou, queixando-se da "coisa meio complicada" que é a sua dupla condição.

Mas ele resolveu não perder mais tempo com lamúrias - e descomplicou de vez, tirando da consciência o peso que fazia questão de ostentar. Agora ele já sabe quando será candidato e quando será presidente. Será candidato, assumidamente, todo dia, embora não o dia todo. No tempo que restar, será presidente, menos nos fins de semana, que ninguém é de ferro e eleição é assunto sério, exigindo o máximo de dedicação. É oficial: o coordenador da agenda da campanha reeleitoral, César Alvarez, antecipou anteontem à imprensa a rotina a que o incansável candidato e laborfóbico presidente se submeterá a partir da próxima segunda-feira, de acordo com o princípio enunciado pelo dirigente petista Ricardo Berzoini: "Presidente não bate ponto."
Leia na íntegra.

Ta explicado porque Lula nunca sabia de nada.


Último Segundo
Lula enxerga cada vez pior de perto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enxerga cada vez pior de perto. Ele foi examinado ontem pelo diretor do Hospital Oftalmológico de Brasília, Canrobert de Oliveira. Na consulta, foi detectado que o presidente precisa aumentar de 1,75 para 2,5 o grau dos óculos que usa para ler.

Números


R$ 2,958 bi
Foi o lucro anunciado do Itaú no primeiro semestre. O resultado, 19,5% acima do de 2005, é o maior da história bancária do país.

19,1%
É quanto diminuiu o benefício do Bolsa Família em 2006. O governo baixou o valor da bolsa para atingir a meta de famílias.

01
pergunta. É só o que Lula aceita responder em entrevistas ao vivo sobre a corrupção em seu governo. A informação é da Veja.

R$ 38,8 mi
Foi quanto a Planam faturou nos três anos de governo Lula, dez vezes mais que no governo FH. Os dados são da PF.

10 milhões
Foi o número de empregos que o então candidato Lula prometeu criar em 2002. Agora, o presidente nega a promessa.

R$ 1,6 bi
Foi quanto o governo Lula desviou do SUS para o Bolsa Família, segundo denunciou José Serra.

R$ 586 mil
Foi, segundo o Jornal do Brasil, quanto a Presidência da República gastou com munição para os seguranças de Lula.

R$ 1,4 bilhão
Foi quanto 56 estatais do governo Lula gastaram em publicidade ano passado.

47 dias
É o tempo que Lula ficou fora de Brasília nos primeiros cinco meses do ano. Motivo: fazer campanha com recursos públicos.

73
é o número de cidades visitadas pelo presidente-candidato Lula de 1º de janeiro a 15 de junho de 2006.

terça-feira, agosto 01, 2006

Cara de Pau!

- Soube?

- Do quê?
- Lula está conclamando a militância a defender a honra do PT!
- Putz, logo ele que sujou o PT para sair limpo da lama.
- Pois é...
- Aliás, Lula não tem moral para falar em honra do PT enquanto o partido não expulsar o Palocci.
- Tem razão, Palocci fez o que fez contra um simples trabalhador brasileiro e o PT dá guarida para sair candidato.
- Lula é pérfido, jogou a culpa para cima do PT para sair limpo...
- É!
- E agora tenta resgatar a moral e a ética perdida nos escândalos de seu governo.
- É muita cara de pau!
- Parece que não está adiantando...
- Ainda bem!

Rejeição a Lula atinge 46,3% do eleitorado paulistano

Portal Estadão

SÃO PAULO - Pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) indica que o presidente da República e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, tem rejeição de 46,3% entre o eleitorado da cidade de São Paulo. A Pesquisa de Avaliação Política (PAP) foi produzida em 7 de julho e ouviu cerca de mil eleitores na capital paulista, sendo registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número PET 1970 e tem como margem de erro 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Ao responderem a pergunta "e a eleição para presidente do Brasil fosse hoje, em quem o(a) Sr.(a) NÃO votaria de maneira alguma?", 46,3% dos entrevistados citaram Lula; 11,9%, Geraldo Alckmin (PSDB); 6,8%, Heloísa Helena (PSOL); 6,3%, Rui Pimenta (PCO); 7,8%, José Maria Eymael (PSDC); 3,5%, Cristovam Buarque (PDT); e 3,8%, Luciano Bivar (PSL).

A PAP constatou que Alckmin lidera a corrida presidencial na capital paulista, com 46,9% das intenções de voto, seguido por Lula, com 27,1%; Heloísa Helena (8,5%); Rui Pimenta (0,7%); José Maria Eymael (0,6%); Cristovam Buarque (0,5%); e Luciano Bivar (0,1%). Votos brancos e nulos representaram 5,3% das citações, enquanto 10,4% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

Também foi pesquisado pela Fecomércio qual a avaliação dos eleitores paulistanos sobre o governo Lula. Para 7,7% dos entrevistados, a administração é ótima; 41,3% a consideram boa; 48,6%, ruim; e 2,5% não sabem ou não quiseram responder.

Instigados a avaliar a administração de Alckmin à frente do governo de São Paulo, 76% a aprovaram, resultado de 10,8% de indicação ótima e 65,2% de boa. Para 18,5% dos entrevistados, o governo Alckmin foi ruim, ao passo que 5,5% não sabem ou não responderam a pergunta.

Os eleitores paulistanos também acreditam que, independentemente de quem seja eleito presidente este ano, a situação econômica do País vai melhorar ou permanecer estável. Segundo a PAP, 33,1% dos entrevistados acreditam em melhora, enquanto 56,3% entendem que a situação econômica permanecerá estável e, por fim, 10,5% imagina que ficará pior.

Heloísa Helena afirma ter recebido ameaça de morte

Portal Estadão

Brasília - A senadora Heloísa Helena (Psol-AL) afirmou, em discurso da tribuna do plenário, que está sendo ameaçada de morte. "Não adianta ficar ameaçando me desmoralizar e me matar. Passei a vida inteira engolindo os meus medos para não ter medo agora", disse ela, no discurso.

Embora não tenha citado nomes, a senadora insinuou que seria alguém ligado ao governo. "Se a camarilha do Planalto pensa que vai me botar medo, pode tirar o cavalo da chuva, que ele vai morrer de pneumonia", disse. "O governo Lula tem que saber que pode comprar alguns senadores, mas não todo o Congresso". Segundo ela, o governo faz o mesmo com parte do Judiciário e a imprensa.

Durente o discurso, ela pediu ao senador Romeu Tuma (PFL-SP), ex-diretor da Polícia Federal (PF) e corregedor-geral do Senado, que solicite à PF o monitoramento dos seus telefones celular, residencial e dos locais de trabalho. Aos jornalistas, a senadora se recusou a fornecer outros detalhes das ameaças. "Não vou mais falar sobre este assunto", disse, apesar de ser a divulgação dos fatos, nesses casos, uma das medidas de segurança mais indicadas. "Está tudo comunicado, e a Polícia Federal passa a ser responsável por tudo. E pronto", disse.

segunda-feira, julho 31, 2006

Lula afirma que é melhor um presidente sem curso superior.

Terra
Presidente Lula não é mais líder, diz Cristovam
O candidato à Presidência pelo PDT, senador Cristovam Buarque, disse ontem em Curitiba, que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "perdeu o vigor transformador". Para ele, Lula, candidato à reeleição, foi um líder no País, mas só até ser eleito. "Depois se tornou um fruto de marqueteiros", completou. O pedetista ressaltou que os discursos de Lula não têm mais o povo como alvo. "Ele fala para cada segmento eleitoral", disse.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, Cristovam declarou que se sente confortável para criticar o presidente Lula, apesar de ter sido seu ministro da Educação. "Eu não mudei. Ele mudou", afirmou. "Lamentavelmente, o PT se acomodou e o Lula mudou."

Cristovam fez críticas mais acentuadas ao discurso de Lula no sábado, no Rio Grande do Sul, quando teria dito que é preciso eleger alguém sem diploma universitário, que teria mais condições de fazer um bom trabalho na educação. "Não digo que é preciso diploma para ser bom presidente, mas o que ele falou é contra a educação e a democracia."

Para o pedetista, ao fazer o comentário, Lula exclui do processo democrático todos os que estudaram e conseguiram diploma. "Isso prova que ele não entendeu que a democracia é importante. Tudo o que ele trouxer em defesa da educação é puro jogo de marketing."

"Quando ele fala sem 'ponto' do marqueteiro, ele diz besteiras", atacou o senador. Em tom irônico, ele sugeriu ainda que o presidente usa o cargo para tirar benefícios eleitorais.

Alckmin desafia Lula a participar de debates na TV

Folha OnLine
À noite, Geraldo Alckmin desafiou Lula ao cobrar da Rede Bandeirantes --à qual concedia uma entrevista-- a exibição da cadeira vazia do presidente Lula caso ele não apareça nos debates. "Quero me comprometer com a presença para o debate. Mas quero o compromisso da cadeira vazia. Quem não vier, estará lá a cadeira vazia".

Num momento em que o comando de campanha se queixa da dificuldade de arrecadação, Alckmin disse que enviará a potenciais doadores "uma cartinha" pedindo colaboração, a exemplo do que fez na disputa ao governo do Estado. A carta, a qual a Folha teve acesso, inclui um símbolo da campanha do candidato, o número da conta e orientação para possíveis colaboradores.

Segundo integrantes do comando da campanha, os tradicionais colaboradores têm preferido esperar o início do horário eleitoral para fazer suas doações. Até lá, estará melhor desenhado o quadro eleitoral.

"Essa dificuldade é de todas as candidaturas", reconheceu o coordenador-geral da campanha, Sérgio Guerra.

Radar - Revista Veja





Liberdade vigiada

Lula impôs uma condição para participar de entrevistas ao vivo em TV e rádio: só pode ser feita uma pergunta sobre casos de corrupção em seu governo. E, mesmo assim, tem de ser genérica, sem citar o nome de companheiros petistas envolvidos em escândalos. Até agora todas as emissoras aceitaram a restrição.

Lula não sabe quando atua como candidato

Última Instância

Não se poderia negar que o presidente Lula tem momentos em que demonstra absoluta sinceridade no que diz em público. Também não se pode afirmar se isso ocorre intencionalmente, ou se poderia ser um deslize, provocado por um descuido, ou decorrente de fatores externos.

Não se sabe se os arroubos acontecem em momentos de lucidez, como uma fuga às rédeas impostas pelos assessores, como uma espécie de rebeldia às alegorias ensaiadas pelos marqueteiros, ou se seriam devaneios inspirados em eflúvios que o transportam às origens de homem simples que um dia foi.

Um exemplo disso ocorreu no sábado, quando em visita ao sul do país, o presidente despoletou, dizendo, como está no jornal “O Globo” de ontem que:

-“Ser presidente da República e ser candidato é uma coisa complicada, porque nunca sei quando sou candidato e quando sou presidente”.

Aliás, essa miscelânea no modo de agir, a mistura entre o público e o privado, o uso do cargo em proveito da candidatura ocorreu, por exemplo, como noticiou no sábado passado o jornal “A Folha de S.Paulo”, quando o presidente lastreou com dinheiro da União o caminho que deveria trilhar no sul do País, como candidato:

‘Um dia antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajar em campanha pelo sul do país, o governo federal anunciou ontem a liberação de recursos que beneficiarão os três Estados da região. Serão injetados R$ 600 milhões nos setores de movelaria, máquinas e implementos agrícolas”.


Não houve sequer a preocupação em mascarar a operação, dizendo, por exemplo, que se tratava da entrega de recursos orçamentos já programada, ou que as verbas se destinavam ao setor público. Veja-se o que diz o jornal:

“A Folha apurou que, na quinta-feira, o próprio Lula solicitou ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que viajasse às pressas para Florianópolis para anunciar a liberação de verbas”.


Fica difícil até invocar uma suposta coincidência entre a liberação das verbas e a viagem do candidato, quando se sabe, como diz, ainda, aquele jornal, que:

“O pior desempenho eleitoral de Lula é na região Sul, onde está empatado com o candidato do PSDB Geraldo Alckmin”.


O mais sério é a forma como os apaniguados do presidente procuram justificar a incrível sincronia entre a liberação de recursos públicos em benefício do setor privado, exatamente na região onde a candidatura tem menor penetração e prestígio.

Um exemplo da absoluta falta de princípios está, ainda, no jornal “Folha de São Paulo”, de sábado passado, onde consta:

- O anúncio de liberação de verbas, na avaliação de Tarso Genro, "é absolutamente legítimo". "A separação do presidente do candidato é jurídica e formal. Não existe na esfera da política", justificou o ministro.

O despautério e a falta de respeito são tantos, que o próprio ministro Tarso arremata:

“Não há nenhuma determinação legal, nem ética, nem moral que impeça a liberação de recursos. Esse procedimento só deve ser evitado, quando se tratar de uma "medida artificial", para uma região que não precisa de recursos. Nesse caso, observa, "é errado e condenável".

Não se imagine que o ministro da coordenação política, o gaúcho Tarso Genro seja um semi-alfabetizado, um inimputável. Pelo contrário, é bacharel em direito, autor de mais de uma dezena de livros, ex-prefeito de Porto Alegre e ex-ministro da Educação no atual governo.

Apesar disso, procura lastrear de respaldo a mistura entre a coisa pública e os interesses privados do candidato, afirmando inexistir impedimento legal.

Admite-se que não existe, expressamente, uma lei ou outra regra legal, especificando a vedação quanto ao presidente da República, que coincidentemente é candidato à reeleição, de liberar recursos públicos para qualquer Estado da Federação.

No entanto, daí até a ousadia de afirmar não existir impedimento ético ou moral, no mínimo, é pretender confirmar o que já se sabe.

Desde os escândalos do mensalão e Caixa 2 que o presidente Lula disse ser coisa normal, efetivamente, ética e moral são princípios que o governo se esmera em desconhecer, preferindo soterrar nas profundezas do inferno.

domingo, julho 30, 2006

Lula e sua humildade.

Governo falha em fiscalizar Bolsa-Família

Luciana Constantino - Folha On-Line

Um ano e oito meses após o governo definir regras de acompanhamento dos beneficiários do Bolsa-Família, o Ministério da Saúde ainda não tem dados de 68% das famílias que deveriam ser monitoradas.

Isso significa que 4,987 milhões de famílias beneficiadas no programa não foram acompanhadas no último semestre para saber se cumpriram a condicionalidade de saúde. Ou seja, se estão mantendo a vacinação de crianças menores de sete anos em dia e se as gestantes têm comparecido a consultas de pré-natal. Estão no universo de 7,338 milhões de famílias.

Esses dados são parciais porque o ministério ampliou o prazo para que os municípios informem os relatórios de acompanhamento, feitos a cada seis meses. A legislação prevê o repasse até 30 de junho.

Mas, neste ano, "devido a várias paralisações obrigatórias e facultativas que alteraram a rotina", a pasta decidiu estender o prazo até anteontem. No segundo semestre do ano passado, o índice de cobertura foi semelhante --67,2% (veja quadro nesta página).

Já o acompanhamento da freqüência das crianças na escola fez o caminho inverso desde o final de 2004. Foi nesta época que o governo, após ter sido duramente criticado pela falta de acompanhamento das contrapartidas, publicou a portaria com as regras.

O primeiro boletim divulgado, referente a outubro e novembro daquele ano, mostrava que 49% das crianças em idade escolar incluídas no Bolsa-Família não eram acompanhadas. Praticamente um ano depois, em agosto e setembro de 2005, o índice caiu para 22,5%.

O último dado, referente a fevereiro, março e abril deste ano, ficou em 35%.

Leia na Íntegra

Não fuja, Lula

Plínio Fraga - Folha de São Paulo
A possível ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dos debates eleitorais, seguindo o exemplo de Fernando Henrique Cardoso em 1998, está baseada na mesma lógica que permitiu o mensalão. O projeto de poder é mais importante do que o projeto de país. O argumento de que o debate fará com que Geraldo Alckmin, Heloísa Helena e Cristovam Buarque -os três candidatos que participariam, segundo acordo entre os partidos- unam-se contra o atual presidente é mais do que pobre. É mesquinho, apequena Lula perante sua própria biografia.
Por piores que sejam, os debates permitem contrastes, comparações explícitas entre qualidades, currículos, propostas. São a melhor forma de o eleitor abalizar a escolha.
Ser um comunicador articulado -e Lula se orgulha da capacidade de "falar diretamente com o povo"- é uma qualidade na campanha e no governo. A verdadeira questão é o quanto um político pode ser falsificado, maquiado. Um candidato pode ter alguém que escreva os discursos dele e parecer articulado e inteligente. Em um debate, a sintaxe do candidato aparece de forma mais próxima da real, sem permitir correção por "speechwriters" (redatores de discursos).
Nas campanhas eleitorais, normalmente a ideologia é mascarada. Reformadores tendem a uma guinada à direita em suas promessas eleitorais para conquistar votos. Conservadores fazem concessões à esquerda na tentativa de expandir sua base. No debate, por mais ensaiado que um candidato esteja, um arquear de sobrancelha pode dizer o que as palavras escondem.
Presidente que foge ao debate mostra que "prefere ficar escondido atrás de publicidade paga com dinheiro do povo em vez de ir para o ringue lutar em igualdade de condições". E não sou eu quem disse isso: foi um tal de Luiz Inácio em 1998.

Para Cristovam, Lula libera verbas onde está em queda

Gazeta do Povo

O candidato a presidente pelo PDT, Cristovam Buarque, acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de liberar recursos sempre que as pesquisas de opinião pública apontam queda nos seus índices de voto.

- Na liberação de recursos para o Rio Grande do Sul, onde ele (Lula) está, eu acho que foi manipulação política. É preciso ficar lá embaixo nas pesquisas que ele dá dinheiro para subir nas pesquisas. Quem está botando Lula nas pesquisas vai ficar sem dinheiro - criticou o ex-ministro de Educação deste governo.

Buarque permaneceu neste domingo em Curitiba, onde participou de caminhadas em feiras e parques da cidade. Na segunda-feira, o candidato continua no Paraná, mas em cidades do interior do estado. Na capital, o pedetista não contou com o apoio do candidato ao governo do Paraná, Osmar Dias, que não compareceu a nenhum de seus atos públicos.

- Imagino que ele está tão bom que tem que estar em outro lugar enquanto estou aqui - ironizou.

O candidato vai sugerir ao PDT que entre na Justiça Eleitoral contra o presidente Lula por ter amenizado as infrações de trânsito. Para ele, essa ação caracterizaria compra de votos.

- É compra de votos provocando mortes - disse ele.