Presidente em tempo parcial
O presidente Lula acaba de resolver o seu segundo alegado dilema envolvendo a reeleição. O primeiro, como se recorda, era o de ser ou não ser candidato a um segundo mandato - puro jogo de cena porque candidatíssimo estava desde quando pôs os pés no Planalto e tudo o que queria era fazer campanha sem ser acusado de tirar proveito dos recursos de poder indissociáveis do exercício da Presidência da República. O segundo dilema Lula encenou sábado passado num comício em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. "Nunca sei quando sou candidato e quando sou presidente", discursou, queixando-se da "coisa meio complicada" que é a sua dupla condição.
Mas ele resolveu não perder mais tempo com lamúrias - e descomplicou de vez, tirando da consciência o peso que fazia questão de ostentar. Agora ele já sabe quando será candidato e quando será presidente. Será candidato, assumidamente, todo dia, embora não o dia todo. No tempo que restar, será presidente, menos nos fins de semana, que ninguém é de ferro e eleição é assunto sério, exigindo o máximo de dedicação. É oficial: o coordenador da agenda da campanha reeleitoral, César Alvarez, antecipou anteontem à imprensa a rotina a que o incansável candidato e laborfóbico presidente se submeterá a partir da próxima segunda-feira, de acordo com o princípio enunciado pelo dirigente petista Ricardo Berzoini: "Presidente não bate ponto."
Leia na íntegra.
Mas ele resolveu não perder mais tempo com lamúrias - e descomplicou de vez, tirando da consciência o peso que fazia questão de ostentar. Agora ele já sabe quando será candidato e quando será presidente. Será candidato, assumidamente, todo dia, embora não o dia todo. No tempo que restar, será presidente, menos nos fins de semana, que ninguém é de ferro e eleição é assunto sério, exigindo o máximo de dedicação. É oficial: o coordenador da agenda da campanha reeleitoral, César Alvarez, antecipou anteontem à imprensa a rotina a que o incansável candidato e laborfóbico presidente se submeterá a partir da próxima segunda-feira, de acordo com o princípio enunciado pelo dirigente petista Ricardo Berzoini: "Presidente não bate ponto."
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