quinta-feira, setembro 07, 2006

Lula saúda seus companheiros no 7 de setembro.

Leia as 50 questões que Lula poderia ter respondido na sabatina da Folha

Mais uma vez Lula se negou a ir a uma entrevista. Desta vez foi para o jornal a Folha de São Paulo. Você pode conferir abaixo as perguntas que ele não respondeu e tirar suas próprias conclusões.

Folha On-Line
A Folha relaciona abaixo perguntas dirigidas ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. São questões que eventualmente poderiam ser respondidas pelo candidato à reeleição na sabatina promovida pelo jornal que estava marcada para a tarde de ontem.

Convidado há mais de dois meses, o presidente se recusou a participar do ciclo de sabatinas com os principais candidatos à Presidência, decisão que foi comunicada oficialmente ao jornal apenas no início da noite de anteontem. As razões da ausência não foram esclarecidas.

Heloísa Helena, do PSOL, e Geraldo Alckmin, do PSDB, foram sabatinados respectivamente na segunda e na terça-feira. Em 2002, o então candidato Lula participou da sabatina da Folha no primeiro turno da eleição presidencial, mas se recusou a fazê-lo no segundo, quando derrotou o tucano José Serra.

1. Por que o sr. se recusou a comparecer a esta sabatina? E por que, desde que assumiu a Presidência, se recusa a a conceder uma entrevista para a Folha?

2. Como o sr. justifica o fato de ter adotado uma política econômica mais conservadora que a de seu antecessor?

3. Haverá alguma privatização em um eventual segundo mandato?

4. O sr. acredita que em alguns momentos de seu governo a taxa de juros foi mantida excessivamente alta e faltou uma dosagem melhor para impedir paralisação da economia?

5. Por que as PPPs não saíram do papel?

6. As diferentes posições dentro do seu governo impediram que, ao longo de quatro anos, se chegasse a uma definição sobre o papel das agências reguladoras? Essa indefinição sobre marco regulatório não é um entrave ao crescimento?

7. Por que o espetáculo do crescimento prometido pelo sr. não aconteceu?

8. O número de empregos criado pelo seu governo ficou aquém daquele que o sr. mesmo considerava necessário em 2002. Por que isso aconteceu, se a conjuntura internacional foi favorável ao Brasil durante seu mandato?

9. O sr. promoverá mudanças na equipe econômica, especialmente no Banco Central?

10. O sr. disse que é preciso reduzir a carga tributária. Mas ela só fez aumentar durante o seu governo, e o programa de governo divulgado pelo sr. não traz essa promessa. Afinal, o governo vai trabalhar para reduzi-la ou não?

11. Por que o governo não considera válida a comparação que mostra o Brasil como o país emergente que menos cresce?

12. O senhor manterá a CPMF?

13. O sr. defende a adoção de nova idade mínima para aposentadoria?

14. O sr. planeja algum tipo de mudança na legislação trabalhista durante seu segundo mandato? Quais mudanças, por exemplo?

15. Como o sr. responde aos que o consideram um deslumbrado com o poder?

16. O sr. não vê constrangimento no fato de um de seus filhos, sócio da Gamecorp, ter se associado à Telemar, empresa de grande porte que depende de decisões do governo?

17. Os ministros Antonio Palocci e Zé Dirceu foram demitidos pelo sr. ou se demitiram? E qual a relação e o contato que o sr. mantém com cada um deles?

18. Quais foram exatamente os erros cometidos pelo PT a que o sr. se referiu laconicamente?

19. Como o sr. pretende garantir as condições de governabilidade no Congresso em seu eventual segundo mandato? O PMDB terá espaço privilegiado no governo?

20. O sr. vai reduzir ministérios? E o número de servidores contratados como cargos de confiança?

21. Eleito, qual seria seu candidato em 2010? Ciro Gomes e Marta Suplicy são bons nomes?

22. Mesmo após críticas de que se trata de um golpe parlamentar, o sr. mantém a idéia de convocar uma Constituinte para fazer a reforma política? Por quê?

23. O sr. continua acreditando que existem 300 picaretas no Congresso, como disse certa vez?

24. O sr. acredita que as grandes fortunas devem ser taxadas?

25. O TCU considerou que falta transparência no uso dos cartões de crédito pela Presidência da República. O sr. não acha que o tribunal tem razão?

26. Como o sr. analisa o apoio que recebe agora do ex-presidente Collor, candidato ao Senado por Alagoas?

27. Na política externa, o Brasil perdeu terreno para a Venezuela e para a Argentina na disputa pela hegemonia na América do Sul?

28. O sr. avalia que a ajuda financeira oficial foi determinante para que os movimentos sociais ficassem anestesiados durante o seu governo?

29. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse recentemente que não se considera seu amigo. O sr. se considera amigo dele?

30. O senhor pretende convocar derrotados nessas eleições para seu governo?

31. O que há de mais diferente entre o Lula que assumiu o Planalto em 1º de janeiro de 2003 e o Lula candidato em 2006?

32. Qual foi o seu maior erro ao longo dos últimos quatro anos? E acerto?

33. Qual a nota que o sr. atribui ao seu desempenho?

34. Quais ministros o sr. destacaria pelo bom desempenho durante seu mandato?

35. O governo errou ao apostar inicialmente no Fome Zero? O sr. admite que o programa era só marketing?

36. Qual o último livro que o sr. leu? Poderia comentá-lo?

37. Por que o seu governo agiu para expulsar o jornalista Larry Rohter do Brasil? O sr. se arrepende disso?

38. O sr. é extremamente católico. Já foi criticado por uma espécie de discurso messiânico. O sr. de fato considera que é melhor que seus antecessores, que é predestinado? Por quê?

Pinga-fogo sobre o Mensalão

39. O sr. acredita que as pessoas acreditem que o sr. não sabia do mensalão?

40. Ex-dirigentes petistas já confidenciaram, na intimidade, que se sentiram abandonados, inclusive pelo sr. Depois da crise, o sr. prestou algum tipo de solidariedade a Delúbio Soares, Sílvio Pereira e José Genoíno? Eles são seus amigos? O sr. os perdoou pelos erros cometidos? Eles erraram?

41. O sr. se preocupou em saber a origem do dinheiro que seu amigo e presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, diz ter usado para pagamento de suposto empréstimo do PT ao sr.?

42. O sr. já disse que todos os partidos fazem caixa dois de campanha no Brasil. Acredita que, mesmo após o mensalão, a prática continuará a existir nestas eleições?

43. Por que o sr. não determinou, como manda a lei, uma investigação policial sobre o assunto seis meses antes de ele surgir na imprensa, quando o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse ter feito o primeiro alerta ao sr.?
-- Jefferson declarou à CPI dos Correios e à Folha que o primeiro alerta pessoal que lhe fez sobre a existência do mensalão ocorreu em seu gabinete presidencial, em janeiro de 2005. Segundo Jefferson, o sr. teria dito: "Mas que mensalão, Roberto?". Quando o deputado contou, o sr. teria ido às lágrimas. O inquérito para tratar do mensalão só foi aberto pela Polícia Federal, contudo, em junho de 2005, após as entrevistas dadas por Jefferson à Folha.

44. O sr. recebeu alguma ligação de José Dirceu no dia 18 de junho de 2002 para vir a Brasília e resolver a aliança com o PL? O sr. confirma ter feito o comentário "está liqüidado o assunto" após o encontro reservado entre Dirceu, Delúbio e Valdemar Costa Neto? O sr. sabia que o PT iria pagar R$ 10 milhões para selar a aliança com o PL?

-- Em entrevista à revista "Época", no ano passado, o então presidente do PL, ex-deputado federal Valdemar Costa Neto (SP), narrou um encontro ocorrido na campanha de 2002 no apartamento do deputado Paulo Rocha (PT-PA), em Brasília, no dia 19 de junho, durante o qual o PT decidiu pagar cerca de R$ 10 milhões para o PL para gastos na campanha eleitoral daquele ano. Esses recursos selaram a aliança entre o PT e o PL na disputa pela Presidência. Segundo o deputado Valdemar Costa Neto, nos dias que antecederam essa reunião, houve vários encontros entre ele e José Dirceu. Mas o acordo demorava a sair. Então no dia 18 de junho de 2002, segundo Costa Neto, Dirceu telefonou para o sr. para ajudá-lo a chegar a um consenso. Dirceu teria dito "que o Lula viria no dia seguinte a Brasília resolver o assunto". Nesse encontro do dia 19 na casa de Paulo Rocha, segundo o deputado, estavam reunidos o sr., então candidato à Presidência, seu candidato a vice, José Alencar, o futuro ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o tesoureiro da sua campanha, Delúbio Soares. A negociação sobre números teria ocorrido numa sala ao lado de onde estava o sr. Disse Costa Neto: "O Lula estava na sala ao lado. Ele sabia que estávamos negociando números".
O acordo foi fechado. Quando indagado pela revista sobre a reação de Lula, o deputado contou: "Quando saí, ele [Lula] me falou: "Então está liqüidado o assunto". O Lula foi lá para autorizar a operação. E não vejo nada demais. O que ninguém esperava é que desse essa lambança".

45. O sr. teve conhecimento das negociações entre Duda Mendonça e o PT para que o acerto dos serviços prestados na campanha de 2002 fosse feito por meio de depósitos ilegais em uma empresa offshore das Bahamas? Duda Mendonça, com quem o sr. teve muito contato antes e depois das eleições, nunca tocou no assunto?
-- De acordo o marqueteiro Duda Mendonça, o PT ficou lhe devendo cerca de R$ 15 milhões por serviços prestados nas campanhas eleitorais de 2002 e por serviços prestados ao partido em 2003 (ele chamou de "pacote" que envolveria cinco campanhas). Segundo o depoimento de Duda à CPI, houve uma longa negociação com o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, para receber os valores. O PT protelava o pagamento. Até que se definiu pelos depósitos ilegais, por meio de caixa dois, na empresa offshore das Bahamas.

46. O sr. declarou, ao "Jornal Nacional", que chegou a debater com seu amigo e presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, a necessidade ou não de pagar uma dívida de R$ 29 mil cobrada pelo PT por gastos que foram contabilizados como "empréstimos" no balanço petista. Não foi o que disse Okamotto à CPI - segundo ele, o assunto jamais foi discutido com o sr. A que o sr. atribui essa versão apresentada por Okamotto?

47. O sr. confirma ter conversado sobre a existência de um esquema de cooptação de parlamentares o então governador Marconi Perillo no dia 5 de maio de 2004? Em caso positivo, o que o sr. disse a respeito? O sr. tomou alguma providência a respeito do assunto, tal qual disse que iria fazer, conforme narrado por Perillo?
-- O ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) declarou por escrito à Câmara e, depois, em depoimento à Polícia Federal, que no dia 5 de maio de 2004 alertou-o sobre a existência de um esquema de cooptação de parlamentares por ofertas de dinheiro. Disse o governador: "Relatei ao senhor presidente da República que ouvira rumores sobre a existência de mesada a parlamentares em conversas informais em Brasília, porém sem provas concretas. Repeti o inteiro teor das informações que havia recebido. O senhor presidente da República disse que não tinha conhecimento e que ia tomar as providências que o assunto requeria. Não sei quais foram as providências tomadas". Recentemente, Perillo foi além e disse que o sr. teria dito: "Tome conta de seus deputados, que eu tomo dos meus".

48. O sr. em algum momento da crise se sentiu deprimido? Teve vontade de largar tudo?

49. O sr. acha que é possível fazer política no Brasil sem sujar as mãos?

50. Como o sr. define ética? E corrupção?

quarta-feira, setembro 06, 2006

Fazer negócio no Brasil é mais difícil que na África, mostra Banco Mundial.

O Globo

É mais fácil fazer negócios em Botsuana, país da África subsaariana com uma das piores condições de vida do planeta, do que no Brasil.
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O Brasil do IBGE não passa no programa do PT

O Globo

O programa do PT no horário eleitoral, ontem à tarde, usou artifícios para mostrar um desempenho da economia brasileira que não corresponde àquele que os índices vêm apresentando nos últimos meses. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, estabeleceu vínculo entre os avanços obtidos no combate à desigualdade social com o Bolsa Família e um “novo ciclo de desenvolvimento econômico” que, de acordo com ele, o Brasil está pronto para viver. Mas ignorou, entre outros indicadores, o fraco crescimento do PIB.

O programa petista enumera uma série de dados macroeconômicos - dívida com o FMI zerada, queda de gastos com juros da dívida externa, maior saldo externo desde 1947, recorde nas exportações e queda da desigualdade social - exibindo manchetes de jornais para, em seguida, voltar a falar do Bolsa Família e de outras ações, como o Brasil Sorridente e o Luz para Todos, e novamente apresentá-las como resultado do crescimento do país.

Porém, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE em 31 de agosto, o PIB apurado no primeiro semestre deste ano não aponta para esse sentido: o crescimento foi só de 2,2%. No segundo trimestre, a economia cresceu apenas 0,5%. Com esses resultados, o Brasil ficou em último lugar entre os países em desenvolvimento. A China cresceu 10,9%, a Índia 5,5%, o Chile 4,5% e a Argentina, 2,2%. Diferentemente do que mostra o programa de Lula, os índices divulgados no fim de julho e em agosto foram particularmente desfavoráveis em termos de boas novas: aumento da carga tributária, dos gastos de custeio e do índice de desemprego foram notícias de primeira página. Mesmo assim, os petistas Iistaram entre os eventos positivos o crescimento da arrecadação federal em 4,37% (“bate mais um recorde”), enquanto a carga tributária chega a 37,37% do PIB, a maior de todos os tempos. A taxa de desemprego, segundo a pesquisa mensal do IBGE, atingiu 10,2% em maio, 10,4% em junho e 10,7% em julho.

À noite, PSDB rebate Lula No programa da tarde, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, sequer trocou o programa exibido anteriormente à noite. “Boa noite” disse ele ao cumprimentar os eleitores. Já na noite de ontem, o PSDB rebateu as afirmações do PT contrapondo imagens de Lula, em maio de 2003, prometendo que o espetáculo do crescimento vai começar, com manchetes recentes de jornais sobre o mau desempenho da economia, como as que diziam: “Nossa economia cresce só 0,5”, “Consumidor Endividado”, “Comércio começa a demitir”, “Casas Bahia reduz investimento e corta vagas”, “Brasileiro nunca pagou tanto imposto”, “Orçamento de Lula para o ano que vem prevê mais imposto ainda”. “Onde está o espetáculo do crescimento?”, perguntou o apresentador. - As demissões que estão acontecendo na indústria e no comércio são resultado da política do atual presidente, que faz o brasileiro pagar cada vez mais imposto, que sufoca as empresas, que segura o investimento. Em conseqüência, os empregos desaparecem - disse Alckmin. O tucano também voltou a bater na tecla da corrupção: - O governo precisa dar o exemplo, com política de crescimento e honestidade.

Quando tem corrupção na sala ao lado e quem tinha que ver faz que não viu, é o seu dinheiro, é o dinheiro que você paga de impostos que está sendo desviado. O que o Brasil precisa não é de imposto alto nem de corrupção.

terça-feira, setembro 05, 2006

Não gruda nada mesmo!!!

Delírio Chavista

O Globo
Se alguém tinha alguma dúvida sobre o que pensa da democracia o presidente da Venezuela, Hugo Cháves, não há mais de ter após suas declarações de sábado. Com todas as letras, Cháves disse que convocará um referendo em 2010 (ele dá por certa a sua vitória nas eleições de 3 de dezembro) para estabelecer a reeleição sem limites, o que permitiria sua perpetuação no poder.

O líder venezuelano pretende assim manipular instrumentos democrático para acabar com a democracia no país. O primeiro instrumento será o próximo pleito presidencial. Em seguida, a prerrogativa constitucional de convocar referendos capazes de produzir terremotos institucionais.

Cháves acaba de voltar de uma visita a Fidel Castro - que por sinal está há 47 anos no poder - quando deu a conhecer seus planos. Ele não quer se perpetuar por um motivo qualquer: trata-se, segundo ele, de consolidar a República Socialista Bolivariana, essa proposta rala de conteúdo mas repleta de marketing populista e autoritário.
O que Cháves chamou de "diretrizes na nova fase revolucionária" contém pérolas que se julgavam restritas a regimes alucinados e felizmente extintos, como o do Khmer Rougee, no Camboja, ou ainda vigentes, como o de Kim Jong-il, na Coréia do Norte. Pois Cháves vislumbra no horizonte da Venezuela "uma nova ética socialista" e "a suprema felicidade social". Ou, ainda, “a democracia revolucionária, onde o poder do povo seja o máximo poder da República". Desde, é claro, que esteja de acordo com o dele.

Apesar de tudo o que Cháves já fez para destruir as instituições venezuelanas, algumas ainda estão de pé e podem reagir para conter a fúria personalista do presidente. Também é o caso de os chavistas, mesmo entre as camadas mais pobres e beneficiárias de seus programas assistenciais, se perguntarem se vão querer seu benfeitor por todo o sempre à frente do país.
Como a Venezuela ganhou a condição de membro pleno do Mercosul, o organismo tem a encruzilhada pela frente: fazer cumprir a cláusula democrática, que afasta membros que se desviam, ou tornar-se conivente com o mais sibilino dos golpes - aquele que usa mecanismos supostamente democráticos para perpetuar alguém no poder.

Para inflar número de assentados, Lula está jogando os sem-terra para regiões distantes e sem infra-estrutura

O Liberal
Para cumprir a promessa de assentar 400 mil famílias, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem feito o que os petistas condenavam quando agiam na oposição: estão empurrando as famílias de sem-terra para regiões distantes e sem infra-estrutura para a produção. Nos três primeiros anos do governo Lula, 66% dos assentamentos agrários foram na região da Amazônia Legal, em terras da União. Nos oito anos de Fernando Henrique, o índice foi de 55%.

'São assentamentos de faz-de-conta, feitos para inflar as estatísticas', afirma o advogado José Batista Afonso, da coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Ele atua em Marabá, no sudeste do Pará, uma das regiões que mais têm recebido assentamentos no atual governo. 'Num desses projetos na região de Tucuruí, criado no ano passado, o assentado tem que caminhar 20 quilômetros a pé para chegar a uma estrada e de lá pegar uma condução até a cidade.'
Leia na Íntegra

segunda-feira, setembro 04, 2006

Simon e Peres pintam futuro "negro" para Lula

Terra Notícias
Dois dos principais decanos do Congresso, respeitados por suas posições críticas, declaram-se no maior desencanto político de suas vidas públicas. Os senadores Jefferson Peres (PDT-AM) e Pedro Simon (PMDB-RS), certos da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não descartam um futuro "negro" para o petista caso sua vitória se confirme.

"É mais provável um cenário negro, e o cenário negro é marchar para o confronto com o Congresso e partir para uma atitude "chavista" de tentar usar os movimentos populares para manipular a sociedade, como apelar para plebiscitos e tentar acuar a imprensa", avaliou Peres em entrevista à Reuters semana passada.
Jefferson Peres é candidato a vice na chapa de Cristovam Buarque (PDT) à Presidência da República.

Simon segue o mesmo raciocínio e antevê um cenário "perigoso" para o ex-operário que ele ajudou a eleger presidente. Para o senador gaúcho, Lula vai sofrer pressões por todos os lados, sobretudo da oposição.
"Hoje ele tem o apoio das bases populares. Agora, se um debate sério for aberto e ele não mudar, vai sofrer uma roda viva. E, se o apoio do Congresso for este que nós vemos agora, vai ser um problema", apostou Pedro Simon, também em entrevista exclusiva.

"Tudo leva a crer que ele vai ter um futuro perigoso. Vão abrir CPIs, vão cobrar coisas que aconteceram no passado. Pouco tempo após começar a trabalhar, será um governo velho", acrescentou o peemedebista.
Ambos não escondem a decepção com Lula, mas também responsabilizam os eleitores brasileiros pelo que consideram que será uma escolha errada nestas eleições. Pesquisas de intenção de voto o colocam em um patamar de aprovação considerado surpreendente para um governo alvo de tantas denúncias.

A um mês da disputa, o petista lidera as sondagens eleitorais com ampla vantagem sobre seu principal adversário, Geraldo Alckmin, candidato pela coligação PSDB-PFL.

"O momento é estarrecedor. Se filmarem Lula com máscara, invadindo um banco para roubá-lo, vão dizer que ele queria roubar para dar aos pobres", disse Simon.

Os dois colegas do Senado reclamam que depois de tantas dificuldades no Congresso, CPIs, cassações e ameaças de impeachment, Lula ainda não teria aprendido a lição.

"Lula e seus auxiliares continuam negociando no PMDB com José Sarney, Renan Calheiros, Romero Jucá e Jader Barbalho. E isso leva a crer que Lula terá um futuro problemático, com uma base igualmente fisiológica", disse Simon. "Chegamos ao vale-tudo."
Leia na íntegra

Na Bolívia a constituinte e na Venezuela já se fala em socialismo.


Na bolívia o partido de Morales já dominou a constituinte. Conseguiram aprovar a maioria simples para efetuar as mudanças e deram à Assembléia Constituinte o status de 'originária', o que significa que assume poderes absolutos, acima de todas as demais instituições. A oposição chegou a abandorar a Assembléia.
Terra Notícias



Já na Venezuela Cháves pretende aprovar as infinitas reeleições para segundo ele "avançar no socialismo bolivariano" e entre "2007 e 2021 semear a fundo as raízes e estender a revolução para que a Venezuela seja uma república socialista, bolivariana, onde haja liberdade verdadeira, democracia popular e participativa".
Último Segundo

Lembrem-se: Fidel, Cháves, Morales e Lula são tudo farinha do mesmo saco.


Vejam o aumento absurdo do Bolsa-Família em um mês.

Lula está institucionalizando a compra de votos.

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domingo, setembro 03, 2006

Investimentos em expansão caem pela metade no governo Lula

O Estado de São Paulo

Levantamento com 231 empresas aponta queda de R$ 83,5 bi entre 2000 e 2002 para R$ 42,7 bi de 2003 a 2005
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Os investimentos no aumento da produção caíram pela metade no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, na comparação com os três últimos anos de Fernando Henrique Cardoso. Levantamento da Economática com 231 empresas de capital aberto, exceto Petrobrás e Companhia Vale do Rio Doce (ver abaixo), mostra que o total de investimento líquido - descontadas as despesas com manutenção e reposição de peças e equipamentos - despencou 48,9%, ou de R$ 83,5 bilhões nos anos de 2000, 2001 e 2002 para R$ 42,7 bilhões em 2003, 2004 e 2005. Já o investimento bruto, que considera gastos com manutenção e reposição, caiu 21% em relação ao governo FHC, de R$ 196,86 bilhões para R$ 153,87 bilhões, afirma o presidente da Economática, Fernando Exel. Segundo ele, o que faz a economia crescer é o investimento líquido, pois eleva a produção. 'A manutenção ajuda, só que em menor escala.'