sexta-feira, agosto 18, 2006

Renegada

Lei de Gérson

No Estadão.com.br de hoje:

Lula diz que vai a debate quando achar que interessa

Pensei que ele não ia aos debates pra 'preservar a imagem do presidente' ou qualquer outra baboseira parecida que ele tenha dito. Quer dizer que não interessa a ele ir nos debates? E o interesse da nação, onde fica?

Mas Lula não consegue dizer uma verdade?

Saiu no Globo Online de hoje:
Lula erra números em programa eleitoral

Durante o programa Lula teria dito que o saco de cimento custava R$ 22,50, e hoje custa R$ 10, mas segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), ouvida pelo jornal "O Globo", o cimento custava em média R$ 17 em janeiro de 2003, e em julho deste ano, segundo a entidade, ficou em R$ 11,15, valor acima daquele apresentado pelo presidente.

Segundo a reportagem, o presidente errou ainda o preço do pacote de arroz, a alto do poder de compra do brasileiro e a abertura de contas bancárias sem tarifas para seis milhões de pessoas e para a concessão de empréstimos pela modalidade do crédito consignado, que segundo o presidente, teria movimentado R$ 35 bilhões.

A Cura para o esquerdismo.

Este texto já está rolando em outros blogs , mas mesmo assim vale a pena tê-lo aqui.

Superando o Esquerdismo em 10 Etapas

Há alguns meses atrás, Michael Savage, conhecido pelo seu popular programa de rádio nos Estados Unidos, se referiu ao esquerdismo como uma doença mental. Embora essa não seja uma idéia comum, eu concordo com ela. Eu tenho visto o esquerdismo transformar algumas das pessoas mais inteligentes em meros robôs que repetem uma propaganda política e não conseguem detectar as incoerências e inverdades em sua mensagem. Suas emoções bloqueiam a lógica e os impedem de ver o óbvio.

Dada a dificuldade de tirar os esquerdistas da caverna e levá-los para a luz, eu achei que seria útil traçar um programa de 10 etapas para uma bem sucedida transição do esquerdismo para a realidade. Nós conservadores e liberais devemos lembrar que os esquerdistas precisam do nosso apoio porque não conseguem caminhar sozinhos.

Programa:

Etapa 1: Admitir que você é um esquerdista Essa é a primeira etapa para qualquer esquerdista à caminho da recuperação. É importante compreender que você não é "a favor do progresso social", "moderado" ou "esclarecido", muito menos "iluminado". Você é apenas um esquerdista, e precisa encarar a sua situação de forma honesta, sem ilusões.

Etapa 2: Dar a sua palavra de que daqui por diante vai passar a sustentar suas crenças com fatos. Reconheça que a verdade é mais importante do que a superioridade moral que você se atribui. Essa é a única maneira de você chegar à realidade. Você deve começar a enxergar além da propaganda ideológica do tipo Greenpeace, Frei Betto, Viva Rio, Caros Amigos e passar a entender as coisas como elas existem no mundo real. Você não pode mais contestar as idéias baseando-se nas suas emoções e sensações, muito menos suas "revoltinhas" e chiliques. Você vai ter que sustentar seus argumentos com informações verdadeiras. Esse é um passo difícil, porque significa que você deve deixar de ser mentalmente preguiçoso.

Etapa 3: Reconhecer que o governo dos militares foi melhor do que o que os esquerdistas pretendiam impor no Brasil.Essa pode ser a etapa mais difícil para os esquerdinhas pacifistas hippies e metidos a alternativos. Ao admitir que os milicos que você odeia na verdade lutaram para salvar o Brasil da tirania comunista, você pode até sentir um mal estar. Você deve relembrar que vários militares deram suas vidas para que o povo brasileiro não ficasse na mesma situação do povo cubano e que graças aos militares, você hoje pode vomitar seu ódio livremente sem censura e sem "paredón". Se não fosse a contra-revolução de 1964, você estaria hoje vivendo sob um estado policial que jamais o deixaria acessar a internet e o faria viver com medo, tal qual é em Cuba.

Etapa 4: Aprender economia. Eu sempre defini um esquerdista como alguém que nunca aprendeu nada de economia. A maioria dos esquerdistas com quem eu conversei não conseguiriam controlar o saldo de sua conta bancária e muito menos explicar um conceito simples como o de demanda e oferta. Já é hora de dar descarga nessa sua completa ignorância do que é economia e aprender como o mundo real funciona. Esse conceito é muito importante para as próximas etapas que envolvem o comunismo, fatos sobre as empresas e a ineficiência do governo.

Etapa 5: Diga "NÃO" ao comunismo e ao socialismo. Embora esse conceito seja óbvio para todo mundo que preze sua liberdade, é um passo importante na sua recuperação. Se você tiver dificuldade com essa etapa, tente viver e trabalhar durante um ano em Cuba.

Etapa 6: Empresas não são malignas. Se você estiver lendo esse texto conectado à internet ou através de email, é graças às empresas. Se você recebe algum contra-cheque, é graças às empresas. Se você trabalha para alguma entidade sem fins lucrativos ou para o governo, você ainda deve agradecer às empresas. O setor estatal e o setor sem fins lucrativos não teriam nenhum dinheiro para exercerem suas atividades e pagar o seu salário se não fossem as empresas privadas. Também é importante que você entenda que obter lucro não é igual à "ganância" ou "exploração". O capitalismo tem criado as sociedades de melhor nível de vida na história. Até mesmo países comunistas precisam das empresas para sobreviver, então comece a encarar a realidade.

Etapa 7: O governo é ineficiente. Se você é um desses esquerdistas que acreditam que o governo deve criar mais e mais impostos para tomar conta da sociedade, você precisa se concentrar nessa etapa. Você precisa reconhecer que a burocracia do governo vai desperdiçar a maioria do que é pago em impostos, enquanto que o setor privado vai empregar muito melhor o dinheiro que obtém de seus consumidores. Até mesmo os políticos esquerdistas entendem isso até certo ponto, e é por isso que o PT está rechaçando a maioria das idéias esdrúxulas que tentou passar quando ainda era oposição. Se você precisar refrescar sua memória quanto à ineficiência do governo, vá até um guichê de alguma repartição pública e tente obter alguma informação ou documento.

Etapa 8: A natureza não é sua "mãe" e não vai acabar.Já chegou a hora de parar de dar dinheiro para o Greenpeace ou qualquer outra dessas organizações econazistas que você apóia. Encare a realidade de que o planeta, a sociedade e o ambiente está melhor hoje do que em toda a história e que está continuando a melhorar. Eu sei que muitos de vocês ecofanáticos abraçadores de árvores comedores de granola vão ter muita dificuldade em abandonar o pânico ambientalista. Eu sugiro a leitura do livro "The Skeptical Environmentalist" do autor Bjorn Lomborg. O Lomborg é um ex-membro do Greenpeace e é um professor de estatística em uma universidade da Dinamarca. Ele tentou provar que a natureza estava acabando mas se surpreendeu ao ver que estava acontecendo exatamente o contrário.

Etapa 9: Pare de fumar maconha ou de se entorpecer com o que quer que seja. Agora, alguns de vocês vão ter que arrumar um programa de 10 etapas para parar de se drogarem. A maconha distorce seu senso de realidade e você deve parar de consumí-la. Além disso, você não vai sentir tanta fome.

Etapa 10: Pare de deturpar a história. Admita que Comandante Marcos, FARC, Kim Il, Saddam Hussein, Fidel, Che Guevara e os demais líderes anti-americanos e comunistas são tiranos genocidas e facínoras sem escrúpulos. Admita que G. W. Bush venceu as eleições americanas de forma limpa e que graças à Ronald Reagan a Guerra Fria finalmente acabou e o império soviético foi derrotado.

Depois de ter completado todas essas etapas e ter superado o esquerdismo, compartilhe seu despertar com as outras pessoas que ainda não tiveram a sorte de se libertarem dele. Vá até onde o rebanho esquerdista mais próximo se reúne e espalhe a boa nova de que você se libertou dos grilhões da ignorância que ainda os prende. Parabéns!
Seja um missionário e seja bem vindo à realidade! - baseado em texto de Jeremy Robb

quinta-feira, agosto 17, 2006

Não deixe o futuro nas mãos da sorte.

Cadê a estrela do PT?

Desafio vocês a procurar no programa eleitoral do Lula a estrela do PT. Eles estão com vergonha do próprio partido. Poderiam lançar um livro do tipo 'Onde está Wally' onde o desafio seria encontrar a estrelinha.

Ministro esquece o que PT escreveu e exalta lucro de banco

O Estado de São Paulo
Bernardo diz que vai 'comer com azeite e sal' o papel em que estiver alguma crítica do partido ao setor
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou ontem o Banco do Brasil e elogiou seu "lucro extraordinário" no primeiro semestre, de R$ 3,9 bilhões, bastante superior ao dos demais bancos do País. Segundo Lula, quanto mais lucro o BB tiver, mais forte estará para atuar na política social do governo.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, funcionário licenciado do BB, acompanhou o presidente na visita. Questionado sobre o discurso de Lula e se o PT, velho crítico da elevada lucratividade dos bancos, tinha mudado de idéia, ele garantiu que o partido nunca foi contra lucro de banco. "Se você encontrar um papel do PT assinado dizendo isso, eu terei o prazer de comê-lo com azeite e sal porque não existe isso", provocou.

Segundo Bernardo, o que o PT sempre defendeu foi a conciliação necessária entre a ocupação de um espaço no mercado e a missão de governo. "O Banco do Brasil tem a obrigação de disputar de igual para igual com os bancos, mas tem que ter também uma missão social", frisou.

Mas no próprio site do PT há documentos que contestam as declarações do ministro. Na seção de artigos, o próprio Lula critica em pelo menos dois textos a lucratividade dos bancos.

Em um deles, de 17 de março de 2002, antes de ser eleito, Lula discorre sobre medidas protecionistas dos Estados Unidos no setor siderúrgico. Diz que a "submissão do governo ao neoliberalismo" é uma opção política e serve ao capital financeiro. E emenda: "São inacreditáveis os extraordinários lucros dos bancos no nosso país."

Em artigo de 25 de março do mesmo ano, Lula afirma que o governo FHC parecia fazer de tudo para eleger seu candidato a presidente, José Serra, e garantir a continuidade de suas políticas neoliberais. "Basta observar a lucratividade absurda dos bancos no nosso país - como não há em nenhum lugar no mundo - para que se tenha idéia do que está em jogo."

O presidente do PT e coordenador da campanha de Lula, deputado Ricardo Berzoini (SP), também tem um artigo no site em que critica os lucros dos bancos. É de 26 de abril de 2002, quando ele ainda não presidia o PT. Ao analisar os balanços financeiros das instituições, avaliava que "o lucro recorde dos bancos destoa da realidade da economia nacional".

Na época, 31 bancos brasileiros contabilizavam lucro combinado de R$ 11,1 bilhões para 2001. Seguindo a linha de Lula, Berzoini disse que isso mostrava a "eficácia do governo FHC na defesa dos interesses do setor privilegiado do País, em detrimento do crescimento econômico e da geração de empregos".

Lula não irá a debates no 1º turno.



O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, reiterou na segunda-feira, em entrevista à imprensa nacional, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai participar de nenhum debate no primeiro turno das eleições.

Mistério Okamotto

Folha de São Paulo
É INEGÁVEL que a movimentação de setores do PSDB e do PFL para obter novo depoimento de Paulo Okamotto no Congresso responde a interesses imediatos da oposição. No momento em que buscam munição para enfraquecer a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, os aliados de Geraldo Alckmin não perderiam a oportunidade de explorar o episódio da dívida do presidente da República com o Partido dos Trabalhadores.
É igualmente verdadeiro, porém, que a questão está longe de resumir-se às querelas eleitorais. Um novo depoimento pode ajudar a esclarecer uma transação que aproxima perigosamente as finanças do presidente de movimentações suspeitas. Por vontade própria, Okamotto, presidente do Sebrae, teria quitado uma dívida de R$ 29,4 mil de Lula com o PT. O Planalto afirmou várias vezes desconhecer o pagamento. Okamotto garantiu que o fizera em segredo, esquivou-se de inquirições e conseguiu preservar seu sigilo bancário.
A situação dificilmente assumiria outro rumo não fosse a entrevista concedida pelo presidente na semana passada ao "Jornal Nacional". "Quer pagar, você paga, porque eu não vou pagar, porque não devo ao PT", teria dito Lula a Okamotto, segundo afirmou aos entrevistadores.
A revelação apresenta nova versão para o suposto desconhecimento do Planalto. Na pior hipótese, um novo depoimento de Okamotto contribuiria para trazer mais detalhes a respeito do diálogo -ou para desautorizar a versão do presidente.
De todos os episódios da crise deflagrada no ano passado, a dívida de Lula que Okamotto declara ter pago é o que mais diretamente envolve a Presidência. Elucidar as dúvidas que pairam sobre o assunto é um imperativo. Se a disputa eleitoral favorece essa elucidação, tanto melhor.

"Lula se vangloria de não ter feito nada", diz Alckmin

Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, atacou hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, ao dizer que o petista se "vangloria de não ter feito nada".

O tucano se referia ao discurso do petista sobre a estabilidade da moeda e da economia do país. Para Alckmin, a gestão Lula apenas manteve a estabilidade monetária alcançada com o Plano Real, lançado em 1994.

"Subestimar a capacidade de julgamento dos outros é um erro. A população sabe que a estabilidade monetária veio pelo Plano Real. A grande mudança que trouxe estabilidade monetária foi o Plano Real. O Lula se vangloria de não ter feito nada, de ter apenas mantido. Estabilidade sem crescimento é perversão, está errado", disse o tucano.

Na noite de ontem, em campanha em Montes Claros (norte de Minas), Lula e alguns de seus aliados, como o ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, e o vice-presidente José Alencar, deram ênfase nos seus discursos ao trabalho do atual governo no campo econômico.

Falaram das quedas do risco-país, dos juros e da inflação, sempre comparando os números com os do final do governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Ao citar que Lula assumiu o país com 12,6% de inflação anualizada e com trajetória de crescimento, Mares Guia disse que o controle da inflação feito pelo atual governo foi um trabalho "jamais visto na nossa história". E disse também que a inflação agora está "definitivamente domada".

Para Alckmin, no entanto, o país "perde oportunidades" porque Lula não visa o crescimento econômico, mas apenas a "manutenção" da conquista do Plano Real.

"O Brasil tem que crescer. E, no cenário de economia mundial excepcional, o mundo nunca cresceu tanto, e o Brasil não cresce. Está errado isso. Não é objetivo a estabilidade, estabilidade é pré-condição. Interessa é crescimento, para o Brasil voltar a ser um país de oportunidades", disse o tucano.

Ontem, no seu primeiro programa eleitoral na TV, o presidente disse que o Brasil, mesmo crescendo a taxas menores do que outros países, cresce "com qualidade".

Alckmin afirmou que não vai usar os seus programas eleitorais no rádio e na TV para atacar Lula. Disse que a sua campanha será "propositiva", com "convencimento e argumentos". Isso porque, segundo ele, pode fazer "mais pelo Brasil nos próximos quatro anos".

"O Brasil está perdendo oportunidades. Não é possível o Brasil crescer 2%, 3% [do Produto Interno Bruto]", afirmou.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Novidades no Blog

Como vocês podem ver, várias mudanças ocorreram no design do nosso blog. Espero que tenham gostado, pois deu um belo de um trabalho.

Um grande abraço a todos vocês.

Greve Política no Metrô de São Paulo

O Estado de São Paulo
A greve do Metrô

Teve caráter eminentemente corporativo a greve de 24 horas deflagrada ontem pelos metroviários de São Paulo. Seu único objetivo foi criar obstáculos para a licitação da Linha 4 do metrô (Amarela), uma parceria público-privada entre o governo do Estado de São Paulo e um consórcio de empresas para a conclusão de obras no valor de R$ 1,3 bilhão. Os metroviários cruzaram os braços “em defesa do patrimônio e contra a privatização”, conforme anunciou, na segunda-feira em entrevista coletiva à imprensa, o presidente do sindicato da categoria, Flavio Godoi. Segundo ele, o governo estadual não atendeu à categoria que fez, então, uma greve de “alerta”. Dos 7.600 funcionários do metrô, 6.800 são sindicalizados.

A manifestação de irresponsabilidade trouxe grande transtorno aos paulistanos. Às 8 horas, já havia 137 quilômetros de congestionamentos nas ruas da cidade, com reflexos em todas as principais rodovias que chegam a São Paulo. Às 9 horas, o congestionamento atingia 188 km – o triplo da média para o horário – e assim permaneceu durante a maior parte do dia. Os grevistas não respeitaram decisão do Tribunal Regional do Trabalho, que mandou os metroviários manter em circulação 100% dos trens em horários de pico e 80% no restante do dia, sob pena de aplicação de multa de R$ 100 mil diários. Nenhum trem circulou. Nenhuma estação foi aberta. A greve deixou 2,8 milhões de pessoas sem transporte.

Foi um protesto como todos os tradicionalmente promovidos pela CUT, à qual o Sindicato dos Metroviários é ligado, especialmente em períodos eleitorais. Primeiro, tentou bloquear na Justiça o processo de licitação. Não tendo conseguido, os metroviários castigaram toda a população.

Além de proteger interesses corporativos, a greve, deflagrada neste momento, adquiriu conotação política. O sindicato, que não se opõe às PPPs federais, tenta impedir, em plena campanha eleitoral, a parceria público-privada promovida pelo governo do Estado. Não importa que a primeira etapa da Linha Amarela, quando estiver concluída, em 2008, transportará 700 mil passageiros por dia. Nem que, quando estiver em operação plena, em 2012, a linha interligada a três outras linhas do metrô e a cinco da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, transportará diariamente 940 mil pessoas. O sindicato, filiado à CUT, braço sindical do PT, não quer que a obra prossiga, o que só é possível com a participação da iniciativa privada.

Sozinha, a Companhia do Metropolitano não tem recursos para investir na construção de novas linhas e compra de trens e equipamentos. A PPP poderá melhorar o desempenho da empresa, que hoje consegue apenas equilibrar suas receitas. Inchada, a companhia emprega 130 funcionários para cada quilômetro de linha. Em vários países industrializados, essa relação é de 30 funcionários por quilômetro.

O Sindicato dos Metroviários alega que a qualidade dos serviços do metrô, que têm aprovação de 90% dos passageiros, ficará sob risco com a concessão, que chamam maliciosamente de privatização. Segundo o presidente da entidade, o menor número de funcionários, com remuneração mais baixa e menos benefícios, criará uma subcategoria de metroviários, e comprometerá a operação do sistema. Na verdade, o novo modelo exporá as deficiências da gestão do Metrô, há muito transformado em cabide de empregos bem remunerados.

A greve foi deflagrada depois que a Justiça rejeitou um pedido liminar de suspensão da licitação. Os envelopes com as propostas foram, então, abertos e anunciados os vencedores da licitação. Um recurso do sindicato, porém, impede a assinatura do contrato da PPP até o julgamento do mérito da ação pelo Tribunal de Justiça.

A greve foi realizada para, segundo diretores do sindicato, “preservar o interesse público”. Há aí uma contradição fundamental. Uma entidade que paralisa de forma irresponsável uma cidade como São Paulo, contrariando determinação legal do TRT-SP e deixando milhões de pessoas sem transporte, por definição não pode ser considerada protetora do interesse público.

Não sabe de Nada.

terça-feira, agosto 15, 2006

O Predestinado!!!


- Lula já tentou passar pelo Congresso a lei da Mordaça para o jornalismo, duas vezes;
- Lula quer diminuir os poderes das CPIs, impedir que elas quebrem sigilos bancários (só eles podem quebrar o sigilo do coitado do caseiro).
- Lula quer uma Assembléia Constituinte, como seus amigos Cháves e Morales;
- Lula é contra a imunidade parlamentar, não porque os deputados a usam para roubar, mas porque usam para 'achicalhar' o presidente e ele não pode mandá-los pra forca. Ora, pra isso que serve a imunidade;
- Lula não foi aos debates para 'preservar a imagem do presidente'. Como que se fosse um deus que só pode ser adorado e jamais questionado;
- Lula é amiguinho de Fidel Castro;
- Lula já disse que visitou o Gabão na África para aprender como um ditador fica 37 anos no poder;
- Lula já disse se achar um predestinado.

Alguém quer mais algum indício dos interesses ditatoriais do molusco que preside nosso país?

Lula, devolve a minha esperança!

Folha de São Paulo

Gustavo Ioschpe
"MUDANÇA." Foi a primeira palavra dita por nosso presidente em seu discurso de posse. Quase quatro anos depois, não se pode dizer que o objetivo não tenha sido alcançado. O Brasil mudou. Não no que o presidente e seus eleitores de 2002 tinham em mente: a substituição de um modelo econômico "que, em vez de gerar crescimento, produziu estagnação, desemprego e fome". O modelo ortodoxo foi agudizado. O crescimento continuou pífio, o desemprego, alto; a fome zero ficou como relíquia de uma época de intenções tão nobres quanto inexequíveis. A desigualdade caiu e a miséria diminuiu, é verdade. Mais pelo empobrecimento dos ricos do que pelo enriquecimento dos pobres. A pobreza continuará se reproduzindo. Na educação, chave para qualquer possibilidade de desenvolvimento sustentado, os retrocessos foram muitos. Fim do Provão e o engodo do Prouni, promessas de mais e mais dinheiro quando se sabe que o problema não é financeiro, mas de qualidade. O Brasil ficou mais violento. Acomodamo-nos a uma situação de guerrilha urbana. Viramos reféns. Mas tudo isso pouco importa. A marca desse mandato foi o aniquilamento das esperanças que tínhamos em relação ao país. Sempre acreditamos que, removidos este e aquele obstáculo, alcançaríamos os países desenvolvidos. Duvido que muitos ainda pensem assim. Esse presidente chegou ao poder amparado em dois pilares: a criação de um novo modelo econômico e a ética na gestão pública. A primeira já havia sido abandonada na Carta ao Povo Brasileiro. A segunda foi enterrada por uma volúpia jamais vista no assalto aos cofres públicos. A espinha dorsal da idéia republicana foi rompida em ao menos duas ocasiões: quando recursos públicos foram desviados para comprar voto de parlamentares e quando o Estado usou de suas instituições para violar o sigilo bancário de um zé-ninguém. A desfaçatez e a canalhice não conheceram limites. E nós, sociedade, não demos um pio. Porque a nossa moralidade também já foi carcomida pelos pequenos delitos que vemos e cometemos todo dia. Sobraram poucas freiras nesse bordel. Para onde quer que olhemos, só vemos mensaleiros, sanguessugas e patifes. Esse é o crime desse governo: roubou-nos a esperança. E tudo indica que daqui a quatro anos olharemos para esse repugnante ano de 2006 e pensaremos: éramos felizes e não sabíamos!

Lula, quem te viu, quem te vê.

Folha de São Paulo

LULA CRITICOU A AUSÊNCIA DE SEUS ADVERSÁRIOS AOS DEBATES ATÉ 1998
O presidente Lula sempre criticou a ausência dos adversários nos debates na TV. Em 1989, ele disse que a atitude de Fernando Collor (PRN) fazia "mal à democracia", mas que ele "não se exporia por não possuir programa e ter uma candidatura pré-fabricada". Em 1994, quando FHC ameaçou não ir aos debates, Lula disse que o tucano "adotou a metodologia do Collor de fazer política". Em 1998, disse que "o presidente não quis o debate. Não apenas com os candidatos, não: ele não quis o debate com a sociedade brasileira".

segunda-feira, agosto 14, 2006

Hoje é dia de Debate

Como todos devem saber, vai ao ar hoje às 22:00 na Rede Bandeirantes o primeiro debate dos candidatos à presidente. Lula já afirmou que não vai. Quero a cadeira dele vazia como pediu o Alckmin.

Números

1%
Foi quanto o governo Lula gastou até agora do total de R$ 930,2 milhões autorizados para a segurança pública em 2006

63
dos 72 parlamentares denunciados pela CPI das Sanguessugas são da base aliada do governo Lula.

R$ 24,3 mil
É o salário de Paulo Okamotto, presidente do Sebrae e apelidado de tesoureiro informal do PT e de Lula.

R$ 8 mi
Foi quanto o petista José Airton Cirilo teria liberado para a Planam enquanto trabalhava no Ministério da Saúde.

14%
Foi o aumento das despesas da União no primeiro semestre de 2006 em relação a 2005. Já a receita subiu apenas 11%.

R$ 1,1 bi
Foi quanto o governo gastou com Bolsa Família no Nordeste de janeiro a abril, valor 54% maior que os investimentos na região.

5.600%
Foi o percentual de aumento dos repasses do governo ao MSLT em apenas três anos.

domingo, agosto 13, 2006

Lula tropeça 7 vezes em 11 minutos na TV

Veja Online

Apesar de ter sido preparado com grande cuidado por sua equipe e de treinar respostas a possíveis perguntas sobre escândalos e corrupção, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tropeçou ao menos sete vezes na entrevista concedida à TV Globo na noite de quinta-feira. Aparentando estar tenso, Lula foi entrevistado no Palácio da Alvorada, não nos estúdios da emissora no Rio.

A declaração que mais chamou atenção do público foi a mudança de versão sobre as saídas dos ex-ministros Antonio Palocci, da Fazenda, e José Dirceu, da Casa Civil, do governo. Lula disse que afastou ambos, contrariando as declarações oficiais feitas pelo Planalto na época - nos registros do Diário Oficial, foram afastados a pedido, e não por vontade e ordem do presidente.

Lula cometeu outra gafe ao dizer que as denúncias do mensalão não atingiam o PT, mas sim pessoas isoladas - o escândalo tinha em seu centro o tesoureiro nacional do partido, Delúbio Soares, o secretário-geral Silvio Pereira e vários outros nomes com peso na legenda. Sobre CPIs, Lula ainda tropeçou ao dizer que jamais acusou ou pediu punições sem provas quando era oposição.

Antes de vencer a eleição de 2002, o presidente defendeu condenação de vários políticos antes das investigações, inclusive no caso de Jader Barbalho na Sudam - hoje, o deputado integra o conselho político de sua campanha à reeleição. Na entrevista, o presidente afirmou ter criado a Controladoria Geral da União para investigar irregularidades - o órgão já existia desde 2001.

Okamotto - Em ato falho, Lula chegou a usar a expressão "combate à ética" ao listar as ações do governo contra a corrupção, e caiu em contradição quando comentou o empréstimo do amigo Paulo Okamotto, presidente do Sebrae. Primeiro, disse que Okamotto errou ao não descontar o valor na rescisão de um contrato com o PT. Logo depois, disse que não pagou porque não houve dívida.

O presidente errou ao listar medidas do país, quando falava sobre segurança. Ele afirmou que o país tem 17.000 quilômetros de fronteira, quando na verdade são cerca de 23.000 quilômetros. No fim da entrevista, cometeu outro deslize, ao afirmar que os índices econômicos melhoraram e que "a única coisa que cai é o salário". A entrevista obteve cerca de 39 pontos de audiência.