sábado, outubro 07, 2006

Domingo é dia de debate.

Aproveite e reveja as promessas feitas por Lula no debate com José Serra em 2002 e não cumpridas em 4 anos de desgoverno.

Aprendizado difícil.

Veja - As duas faces de Lula

Com opiniões que mudam ao sabor dos ventos eleitorais, o candidato-presidente deixa os brasileiros em dúvida: afinal de contas, no que ele realmente acredita?

Tudo bem que a coerência férrea costuma ser atributo da burrice. Está certo que um político precisa de jogo de cintura e algum contorcionismo para moldar-se às circunstâncias. Mas o candidato-presidente anda exagerando nas afirmações contraditórias. Já se sabia que há um Lula de palanque, que vocifera contra "as elites", e um Lula de salão, que as apazigua. O dado inquietante é que, agora, suas idas e vindas retóricas são a respeito de aspectos fundamentais para a sociedade, como democracia, corrupção e imprensa. Pouco antes do primeiro turno, o candidato-presidente deixou escapar que tinha vontade de fechar o Congresso, deu a entender que o dossiêgate era um escândalo fabricado pela oposição para derrubá-lo e que, ao noticiar o festival de descalabros do seu governo, a imprensa queria "massacrá-lo". Com o segundo turno pela frente, Lula voltou atrás nessas opiniões, tentando reviver a linha "paz e amor" da campanha de 2002. Como certas convicções não deveriam estar sujeitas ao sabor dos ventos eleitorais, é legítimo perguntar: afinal de contas, no que será que o candidato-presidente realmente acredita?

Segundo turno

ANTES
"Nós vamos ganhar essas eleições domingo, e, se alguém achar que vai para o segundo turno, pode esperar para concorrer em 2010. Porque esta nós já matamos no primeiro turno. Dia 1º de outubro é dia de a onça beber água, e essa oncinha está com sede."
Em comício no interior de São Paulo, oito dias antes do primeiro turno

DEPOIS
"Não venci porque não venci. Não tinha eleição ganha. O fato concreto é que faltou voto para a gente ganhar no primeiro turno."
Em entrevista coletiva, um dia depois da votação


As fotos do dinheiro

ANTES
"Ou ele (Edmilson Bruno, delegado da Polícia Federal que divulgou as fotos do dinheiro do dossiêgate) fez de má-fé ou está mancomunado com alguém."
Dia 30 de setembro, em entrevista a jornalistas em São Bernardo do Campo

DEPOIS
"Se o fato (o dossiêgate) aconteceu, ele tem de ser mostrado. O fato concreto é que tinha o dinheiro, tinha a fotografia. Poderia ter sido mostrada no dia, poderia ter sido mostrada quando bem entendesse."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva


Imprensa

ANTES
"Se a nossa querida imprensa brasileira tivesse tido comigo 10% da condescendência que teve com o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, hoje eu teria 70% dos votos nestas eleições. Poucas vezes na história do país um presidente foi tão massacrado como eu fui."
Dia 25 de setembro, em comício em Porto Alegre

DEPOIS
"Todo mundo se queixa da imprensa. Mais dia, menos dia o político tem uma queixa. A imprensa tem um papel muito importante na conquista da democracia."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva


Collor

ANTES
"Muita coisa vai melhorar. O que não vai melhorar é a política. Se acontecer o que está parecendo, vai piorar. O Paulo Maluf se eleger deputado, o Fernando Collor se eleger, o Clodovil se eleger..."
Dia 18 de setembro, em entrevista durante viagem de campanha

DEPOIS
"Com a experiência que ele (Collor) tem de presidente da República, certamente poderá, se quiser, fazer um trabalho excepcional no Senado."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva


Congresso

ANTES
"Staub (o empresário Eugênio Staub), não acorde o demônio que tem em mim, porque a vontade que dá é fechar esse Congresso e fazer o que é preciso."
Dia 14 de setembro, em um jantar com empresários em Brasília

DEPOIS
"O Congresso é a caixa de ressonância da consciência política da sociedade no dia da votação."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva


"Candidato dos pobres"

ANTES
"Estou ganhando porque o povo descobriu que um igual pode fazer por ele o que um diferente não conseguiu fazer. (...) A única frustração que eu tenho é que os ricos não estejam votando em mim. Porque eles ganharam dinheiro como ninguém no meu governo."
Dia 18 de setembro, em entrevista durante viagem de campanha

DEPOIS
"Alguém quer vender isso: dividir o Brasil entre pobres e ricos. A sociedade brasileira e a cultura brasileira não aceitam essa divisão."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva


Debate

ANTES
"Hoje estou convencido de que minha decisão (de não ir ao debate) foi certa. O povo assistiu e viu o nível do debate que meus adversários queriam fazer."
Dia 29 de setembro, em ato de campanha realizado em São Bernardo do Campo

DEPOIS
"Não tenho ainda uma aferição para medir se eu deveria ter ido ou não, não tenho pesquisa. (...) Vamos ter oportunidade agora de ter debate, vai ser mais esclarecedor."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva


Dossiêgate

ANTES
"Primeiro, nós temos que levar em conta a quem interessa, nessas alturas do campeonato, melar o processo eleitoral no Brasil. (...) Por que alguém que quer me ajudar faria um ato insano desses? É importante lembrar que os que estão me acusando agora faz mais ou menos dois anos que não querem que eu participe da reeleição."
Insinuando a existência de uma suposta armação da oposição no caso do dossiêgate, em entrevista dada no dia 19 de setembro

DEPOIS
"Eu quero saber quem arquitetou essa obra de engenharia para atirar no próprio pé."
Assumindo que seu próprio partido estava por trás do escândalo, na entrevista coletiva do dia 2 de outubro

Veja - O fenômeno Alckmin

O tucano dispara na reta final, conquista 40 milhões de votos e chega ao segundo turno com chances de vitória

Ao acordar no domingo da votação de primeiro turno, o candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, tinha diante de si uma desvantagem nas pesquisas de 12 pontos em relação ao seu adversário, imensa probabilidade de sofrer uma derrota acachapante e – em caso de confirmação dessa hipótese – a ameaça de ter o futuro político reduzido a pouco mais do que pó dentro do seu partido, o PSDB. Ao deitar-se naquela noite, porém, o tucano viu no espelho uma imagem que era bem diferente. Alckmin terminou o dia refestelado sobre uma montanha de 40 milhões de votos, com vaga garantida no segundo turno e status de fenômeno eleitoral: passou a ocupar o segundo lugar no ranking dos candidatos mais bem votados, em números absolutos, no primeiro turno de uma eleição presidencial. O tucano não só superou em 20 milhões o número de votos obtidos em 2002 por seu colega de partido José Serra, como derrotou Lula em nada menos do que dez estados brasileiros, além do Distrito Federal. Em 2002, Serra venceu o petista apenas em Alagoas.

Na largada da segunda fase, uma pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira, mostra que a distância entre Alckmin e Lula no segundo turno pouco mudou em relação ao último levantamento (veja quadro abaixo). Uma confluência de fatores explica o vôo alto do tucano. Sua candidatura vinha experimentando um crescimento lento, mas robusto, havia alguns meses, graças a uma campanha que, se não primou pela empatia, enfatizou a necessidade de uma agenda positiva para o Brasil. Com a eclosão do dossiêgate e, em grau menor, as demonstrações de arrogância de Lula, cuja condição de favorito o fez fugir dos debates televisivos, esse crescimento ganhou, pouco antes da votação, uma velocidade vertiginosa, não captada pelas pesquisas. No entanto, é consenso entre os especialistas que, no caso do escândalo do dossiê, ele só adquiriu alta combustão porque o PT e Lula já haviam levado a proporções épicas a corrupção governamental. Se não fossem o mensalão, os dólares na cueca, o caixa dois, o valerioduto e o escândalo do caseiro, para ficar apenas nas histórias mais marcantes, a tentativa de compra de documentos anti-PSDB por parte de petistas certamente teria tido menos impacto. "O dossiê serviu, principalmente, para ressuscitar no eleitorado a lembrança de todas as lambanças protagonizadas pelo PT", diz o cientista político Rubens Figueiredo.

Além de fruto das iniciativas "não republicanas" do governo Lula – e da repercussão delas junto ao eleitorado mais bem informado –, o mau resultado obtido pelo PT nas urnas deve-se às promessas que Lula deixou de cumprir nos seus quatro anos de mandato. A principal delas, evidentemente, foi o alardeado "espetáculo do crescimento". O aumento do produto interno bruto brasileiro no ano passado – pífios 2,3% – só não foi o pior da América Latina porque existe um inferno chamado Haiti. Já Alckmin pode gabar-se do contrário. Durante sua gestão à frente do governo paulista, o crescimento de São Paulo chegou a superar em quase 3 pontos a média nacional. Os 12 milhões de votos que o tucano obteve agora no estado mostram uma bela aprovação. Voltando aos aspectos "não-republicanos", também ajudou a inflar seus votos paulistas o fato de o escândalo do dossiê ter envolvido, por diferentes motivos, os dois candidatos ao governo local – José Serra, alvo do dossiê, e o petista Aloizio Mercadante, um dos potenciais beneficiários da maracutaia. "Isso certamente aumentou o impacto do escândalo em São Paulo", afirma a cientista política Lucia Hippolito. Uma das provas da magnitude da onda anti-PT gerada pelo episódio no estado foi a inesperada votação de candidatos como o pefelista Guilherme Afif Domingos, da coligação tucana. Afif Domingos ficou a apenas 4 pontos porcentuais do petista ex-arrasa-quarteirão Eduardo Suplicy, que todas as pesquisas diziam estar 20 pontos à frente do pefelista.

O peso de São Paulo numa eleição presidencial é avassalador. Para que se tenha uma idéia dele, basta tomar um exemplo: em Roraima, Alckmin bateu Lula por uma diferença de 33 pontos porcentuais – o que, em números absolutos, significa uma diferença de 63.000 votos. Em São Paulo, a vantagem do tucano sobre o petista foi de 17 pontos, praticamente a metade da registrada em Roraima. Ocorre que, em números absolutos, isso representa em São Paulo uma diferença de 3,8 milhões de votos. Desde a vitória de Juscelino Kubitschek, em 1955, nenhum candidato a presidente conseguiu ser eleito sem ter maioria em São Paulo. Até o próximo dia 29, portanto, o estado será a principal arena da disputa entre tucanos e petistas. Os últimos reconhecem que não conseguirão aumentar o já impressionante índice de Lula no Nordeste – e, no Rio e em Minas, trata-se de cuidar para que as lideranças políticas hoje engajadas na campanha de Alckmin não revertam os bons resultados obtidos pelo presidente. Resta aos petistas, portanto, atacar Alckmin em seu próprio território. Da parte dos tucanos, defender sua cidadela é a prioridade número 1. A estratégia do PSDB em São Paulo é manter os 12 milhões de votos em Alckmin e conquistar no mínimo mais 500.000 – número que representa a diferença entre a votação de Alckmin para presidente e a de José Serra para governador. Além disso, o comando da campanha tucana mirará firme em mais dois alvos: Minas e Rio, segundo e terceiro maiores colégios eleitorais brasileiros. Por fim, no que se refere ao Nordeste, onde Alckmin teve desempenho medíocre, não há muito que fazer. A esperança do PSDB é que os candidatos a governador que disputam o segundo turno das eleições demonstrem por Alckmin todo o empenho que não exibiram na primeira fase da campanha. No primeiro turno, a maior parte dos aliados dos tucanos no Nordeste não vinculou a campanha nacional à estadual, por receio de contrariar um eleitorado majoritariamente favorável ao presidente Lula. Agora, a situação se inverteu. "Os candidatos coligados ao PSDB que enfrentarão o segundo turno dependem de Alckmin para contrabalançar o apoio que Lula dará a seus adversários", explica o marqueteiro Marcelo Teixeira.

O ótimo desempenho de Alckmin no primeiro turno mudou os ânimos de seus pares no PSDB. O governador de Minas, Aécio Neves, que passou os últimos meses se defendendo das críticas de que não fazia mais do que o mínimo obrigatório para ajudar Alckmin (e, mesmo assim, conseguiu uma surpreendente votação para ele no estado), dá demonstrações de que entrou para valer na campanha. Na quarta-feira, Aécio desmarcou todos os seus compromissos para voar de Minas a São Paulo, a fim de encontrar-se com Alckmin e posar com ele para uma foto – que tinha como único objetivo ajudar a diminuir o impacto negativo causado pelo encontro do ex-governador de São Paulo com o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PMDB), e sua mulher, Rosinha. Um dia antes, Alckmin havia selado uma aliança com o peemedebista – num episódio que se revelou um desastre pela forma como foi encaminhado. Ao absorver o peemedebista mal-afamado na campanha, na esperança de avançar eleitoralmente no interior do Rio, Alckmin deixou-se fotografar a seu lado. O deslize, amplificado pelo prefeito do Rio, Cesar Maia, criou uma crise entre os aliados no Rio de Janeiro e mostrou que o tucano, se já revelou habilidade em administrar apoios dentro do PSDB, ao derrotar Serra na indicação para o candidato do partido à Presidência, ainda tem muito que aprender no que diz respeito à administração de alianças fora do ninho tucano. Serra, por seu turno, que compartilha com Aécio o desejo de disputar a Presidência da República em 2010, também prometeu publicamente empenho na campanha de Alckmin. Mas pelo menos uma ação sua denota ambigüidade. Eleito governador, um de seus primeiros gestos poderá vir a macular a ficha de administrador público do candidato tucano.

Alckmin, dizem pessoas próximas a ele, é homem de poucos amigos e decisões solitárias. Deu pistas disso ao tomar sozinho a decisão de dar ao ex-governador Garotinho o privilégio de ser o primeiro político a aparecer a seu lado depois da vitória no segundo turno, sem que nenhum dos caciques da campanha tenha sido consultado sobre a conveniência da decisão. Em relação a assuntos que julga sensíveis, recorre a um restrito grupo de colaboradores, em conversas que acontecem sempre individualmente, já que ele detesta reuniões. Nos últimos meses, em toda a estrutura de comando da campanha só duas pessoas gozaram de sua absoluta confiança. Por ordem de importância, são elas: seu marqueteiro, Luiz Gonzalez, e João Carlos Meirelles, coordenador da campanha. Ambos foram herdados da equipe de governo de Mário Covas, a principal referência política do candidato. "Foi Gonzalez quem convenceu Geraldo a não atacar Lula durante o horário político da televisão", diz um dos assessores do tucano. A proximidade de Alckmin com seu marqueteiro é motivo de ciúme entre caciques do PSDB. O presidente do partido, senador Tasso Jereissati – que desde o começo da campanha foi a favor de um embate frontal com Lula –, diz para quem quiser ouvir que não suporta Gonzalez. A implicância é tanta que Tasso já se recusou a ficar na mesma sala com o marqueteiro. O fazendeiro João Carlos Meirelles, secretário de Agricultura na administração Covas, tem hábitos conservadores: não se separa de suas bengalas (alterna o uso de mais de dez) e cultiva fartos bigodes brancos, cuidadosamente penteados para cima. Meirelles gosta de dizer que, dias antes de morrer, Covas lhe pediu para "tomar conta de Geraldinho".

Alckmin faz questão de separar o ambiente de trabalho do ambiente familiar. A maioria dos seus colegas de partido e funcionários do comitê político jamais estiveram em sua casa. "Nunca fui convidado para tomar um café que fosse no apartamento dele", conta um assessor que trabalhou com o tucano durante os quatro anos de seu governo em São Paulo. No domingo passado, dia do primeiro turno das eleições, Alckmin acompanhou a apuração das urnas em seu apartamento, na companhia apenas dos três filhos, seus respectivos namorados, e da mulher, Lu Alckmin – mantida invisível durante a campanha como decorrência do "escândalo dos 40 vestidos", os tais que ela ganhou do estilista Rogério Figueiredo, no que Alckmin considerou "um erro, fruto da inexperiência" da mulher. Enquanto a família, reunida na sala do apartamento do bairro do Morumbi, em São Paulo, seguia a apuração pelo computador, dois dos principais assessores da campanha do tucano acompanhavam o processo do lado de fora do edifício do candidato, juntamente com jornalistas e curiosos. Quando, no meio da noite, começou a chover, os assessores foram convidados a entrar na garagem do prédio, onde, diante de uma pequena TV, puderam acompanhar a vitória do chefe. Além de recatado, Alckmin é descrito como centralizador. "Ele sofre para delegar comandos", diz Meirelles. Na semana passada, ao saber que faltavam adesivos com sua foto em um dos comitês de São Paulo, pegou o telefone e reclamou pessoalmente da falha com o responsável pelo escritório. "Um trabalho que seria da secretária", diz Meirelles.

Alckmin aceita sem constrangimento os comentários de que é centralizador e "sistemático", como dizem seus assessores. Detesta apenas que o chamem de pão-duro, reputação conquistada em virtude de hábitos como o de comer em restaurantes por quilo e o de hospedar-se na casa de parentes quando está fora de São Paulo. Ao longo de toda a campanha eleitoral, que já dura cerca de quatro meses, usou apenas dois sapatos: um preto, que ele calça quando veste terno, e um marrom, quando visita favelas ou participa de caminhadas. "Ninguém nunca verá Geraldo jantando em restaurantes caros", diz um amigo do candidato. Durante o dia, Alckmin funciona à base de Coca-Cola – são quatro latinhas por dia –, bombons Sonho de Valsa e amendoim japonês. No domingo, quando o TSE anunciou sua entrada no segundo turno, a família Alckmin comemorou com alegria, mas sem brinde. Nos copos dos presentes, só havia água. Ele é mesmo bem diferente de Lula.

Alckmin acusa adversário de mentir e iludir eleitor

O Estado de São Paulo
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, acusou ontem seu adversário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de mentir e 'iludir a boa-fé' das pessoas propagando que ele tem a intenção de acabar com o programa Bolsa-Família e de privatizar estatais como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Petrobrás. 'Até não acreditei quando me falaram que o próprio presidente estava falando um conjunto de mentiras, coisas que não têm a menor procedência', disse o ex-governador.

Demonstrando indignação com a botaria disseminada pelo PT de Lula, Alckmin avaliou que a atitude de seu oponente revela desespero. 'A nossa campanha está crescendo na confiança do povo. No fundo, é medo de perder a eleição.' Pegando como gancho os escândalos de corrupção que atingiram o governo petista, o tucano anotou: 'Primeiro o presidente não sabia de nada. Agora fala coisas inverídicas. Onde fica a autoridade do chefe de Estado?'

O candidato do PSDB assegurou que a verdade vai pautar sua campanha na reta final. 'Não há melhor amigo que a verdade', frisou. 'O outro candidato não tem compromisso com a verdade e por isso está perdendo a credibilidade.'(...)

sexta-feira, outubro 06, 2006

O que ele sabe afinal?

A máquina caça-votos

O Estado de São Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva liberou R$ 1,5 bilhão para obras e pagamentos de dívidas, por meio de medida provisória assinada na quarta-feira. Dez dias antes o governo havia anunciado o corte de R$ 1,6 bilhão do Orçamento. O objetivo, segundo a explicação divulgada, era garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano. O anúncio daquele corte foi surpreendente, pois autoridades econômicas vinham assegurando, contra as advertências de respeitados economistas, que as contas públicas estavam sob controle e que seria alcançado sem problema o superávit primário programado. Nenhuma grande mudança ocorreu na economia, entre as duas datas. O único fato de grande repercussão, nesse breve intervalo, foi a votação de 1º de outubro, que remeteu a eleição presidencial para o segundo turno.

A medida provisória foi assinada num dos poucos momentos em que o presidente não esteve explicitamente ocupado, nesta semana, com a campanha eleitoral. O advérbio “explicitamente” não é supérfluo, neste caso, porque nada, exceto o interesse eleitoral, parece explicar a inesperada liberação daquele dinheiro.

A justificativa apresentada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, é tão convincente quanto as alegações habituais do presidente e de outros líderes petistas quando seus companheiros são surpreendidos com dólares na cueca ou em situações igualmente comprometedoras. A diferença é que, no caso da nova medida provisória, não há, à primeira vista, nenhuma grossa ilegalidade. Só há sinais indisfarçáveis de ação eleitoreira – mais uma de uma longa série. Segundo o ministro, a liberação só não havia ocorrido antes porque os estudos técnicos estavam incompletos. O distinto público deve acreditar, naturalmente, que tudo estava previsto, dentro de uma normalíssima execução orçamentária. Deve admitir, também, que a coincidência quase perfeita entre o valor cortado e o valor liberado no intervalo de poucos dias seja uma notável casualidade. Ou deve aceitar que o corte anunciado anteriormente foi motivado pela previsão de que surgiria em breve mais esse pacote de gastos. Muito estranho é que essa explicação só tenha aparecido nesta semana, mas quem aposta na credulidade das pessoas não se preocupa com detalhes como esse.

Mas essa alegação parece ainda mais desajeitada quando se leva em conta outro pormenor da entrevista do ministro do Planejamento. Segundo ele, a medida provisória envolve o uso de dois tipos de recursos. São remanejados R$ 191 milhões previstos para outras obras que não avançaram e, além disso, ocorre a liberação de R$ 1,3 bilhão do balanço patrimonial de 2005, isto é, da reavaliação de ativos.

Esse dinheiro estava disponível, anteriormente, para o pagamento de juros, mas acabou desviado para um novo conjunto de gastos. Quanto mais minuciosas se tornam as explicações, menos convincentes se tornam os argumentos do governo.

Como se vê, ao assinar a MP que liberou mais essa verba para despesas, o presidente não interrompeu, de fato, suas atividades de campanha. Continuou entregue aos afazeres que tomaram a maior parte de seu tempo desde que se conheceram os números da primeira votação.

A campanha tem tomado a maior parte do tempo não só do presidente da República. Tem concentrado também as atenções da maioria de seus ministros. Alguns propuseram afastar-se das funções oficiais, por alguns dias, para caçar votos para o presidente-candidato. Mas nenhum ministro foi autorizado, pelo menos naquela reunião, a deixar o cargo para o trabalho eleitoral. Se mantiverem o padrão seguido pelo presidente e por vários de seus companheiros, não precisarão, mesmo, deixar oficialmente o posto. Ampliarão suas “horas vagas” e negarão, contra toda evidência, qualquer mistura entre atividades oficiais e ações de campanha.

O ministro da Fazenda já seguiu esse padrão, ao falar, no começo da semana, sobre os programas fiscais do presidente e do candidato da oposição. Os demais podem seguir o exemplo. Terão a seu dispor todo o tempo que quiserem, e o presidente, enquanto isso, assinará as medidas provisórias que seus estrategistas eleitorais aconselharem, confirmando, até o fim, o estilo petista de fazer política.

A Constituição que o PT negou faz 18 anos hoje

Blog do Reinaldo Azevedo
Não vi a menção em lugar nenhum, mas vale o registro: hoje, 5 de outubro, a Constituição de 1988 fica “de maior”: faz 18 anos. Foi tão atrapalhada e prometeu tantas maravilhas, que já teve de passar por suas rodadas de emendas em bloco — as reformas — e terá de passar por uma terceira. O PT, este partido unido a tanta gente digna, negou-se a homologar a Carta porque dizia que ela havia sido feita pelo Centrão, pela direita Agora, os bacanas que se diziam da classe operária querem mudar o texto segundo aquilo que o Centrão queria então. Entendem? O PT sempre significará um atraso de pelo menos duas décadas, não importa em que ano viva. Ah, sim: Lula foi deputado constituinte. Quais emendas são suas mesmo? Ele não teve tempo de fazê-las. Estava ocupado acusando "os 300 picaretas". Quando chegou ao poder, seu partido tentou comprá-los, tentou "privatizá-los", já que era contra a privatização de estatais... Essa gente é um lixo moral continuado.

Mau-caratismo dos isentos

Blog do Reinaldo Azevedo
Huuummm, deixem-me ver se entendi direito. Segundo certo jornalismo, enquanto o Apedeuta, em nome de seus princípios, aceita o apoio de Fernando Collor, José Sarney, Newton Cardoso, Marcelo Crivella, Sérgio Cabral, Orestes Quércia, Renan Calheiros, Paulo Maluf (que atesta que ele é um homem honrado), o jornalismo ético espera que Geraldo Alckmin, também em nome de seus princípios, recuse o apoio de Garotinho, ACM ou sei lá quem mais. Assim, Lula forma uma ampla aliança e terá exaltadas as suas virtudes de grande articulador, enquanto o Santo Alckmin quebra a cara e fica sem apoio nos Estados. E os isentos podem tirar o sarro do “Chuchu” à vontade... O mau-caratismo do jornalismo isento é realmente surpreendente.

quinta-feira, outubro 05, 2006

PDT vai de Alckmin

Blog do NOBLAT
A reunião de hoje do PDT terminou com a maioria esmagadora dos presidentes de diretórios regionais do partido declarando apoio a Alckmin. O presidente do partido, Carlos Lupi, confirmou a tendência a Felipe Recondo, repórter do Blog, e adiantou que o diretório nacional do partido deve confirmar a decisão no próximo dia 16, em reunião do diretório nacional.

No primeiro turno o candidato do PDT à Presidência, Cristovam Buarque, obteve 2.538.344 votos. Para alcançar Lula, Alckmin precisa de 6.693.996 votos além dos 39.968.369 obtidos no primeiro turno.

Sem limites

Blog do NOBLAT
Se mobilizar 17 ministros para que o ajude na caça de votos, liberar R$ 1,5 bilhão para obras e pagamentos de dívidas depois de há 10 dias ter cortado R$ 1,6 bilhão do Orçamento a título de economia, e dar ordens à Polícia Federal para que apresse o fim do inquérito sobre um escândalo que lhe custou apoios no primeiro turno; se tudo isso não significar o uso de recursos e da máquina pública para se reeleger não sei o que poderá significar.

No caso dos ministros, eles deveriam se afastar dos cargos para ir catar votos. Se não se afastam, aproveitam as facilidades oferecidas pelos cargos. No caso da liberação de R$ 1,5 bilhão, parte dele se destina a obras em Estados onde Lula precisa reforçar sua votação. Há mais o que dizer a respeito? Por último, no caso da Polícia Federal, não tem cabimento qualquer tipo de ordem para apressar ou retardar o inquérito.

A Polícia Federal não é polícia de governo - é do Estado. Espera-se que ela sempre seja ágil. Por vezes não é nem será.

A ajuda da polícia é dispensável para que Lula saiba a origem do dinheiro destinado à compra do dossiê da Máfia dos Sanguessugas contra políticos do PSDB. Basta perguntar ao pessoal que o cerca. Pergunte, por exemplo, a Expedito Veloso, ex-diretor de Gestão e Risco do Banco do Brasil. Ele está envolvido no caso até a cabeça. Negociou a compra do dossiê. Assistiu em Cuiabá a entrevista dos mafiosos concedida à ISTOÉ. Viajou a São Paulo onde o dinheiro foi apreendido.

O próprio Expedito confessou à polícia que tinha comprovantes de pagamentos feitos pelos mafiosos ao empresário de Piracicaba Abel Pereira, ligado ao atual prefeito de Picacicaba a Barjas Negri, ex-ministro da Saúde, homem de confiança do governador eleito de São Paulo José Serra. Como Expedito poderia ter os comprovantes sem que contas de Pereira e dos mafiosos tenham sido violadas?

É muiita ingenuidade supor que Expedito violaria as contas usando a senha do banco que lhe dava acesso a dados contábeis de natureza sigilosa. É mais fácil que tenha terceirizado a violação. Não se saberá disso tão cedo. Entre disputar o segundo turno refém do escândalo do dossiê e esclarecer o escândalo antes do dia da nova eleição, tudo indica que o governo escolherá a segunda opção. Deve ter suas razões para isso.

Hahahaha

INVESTIGADO: SIGILO TELEFÔNICO DE EX-ASSESSOR MERCADANTE É QUEBRADO

Folha de São Paulo
Hamilton Lacerda, ex-coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizo Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, teve o sigilo telefônico quebrado pela Justiça Federal em Mato Grosso. Lacerda, segundo a PF, levou ao hotel Ibis, em São Paulo, o dinheiro que seria empregado para comprar o dossiê contra tucanos. A PF também deve solicitar à Justiça a prisão do ex-assessor. Não há confirmação sobre a quebra de sigilo bancário de Hamilton.

terça-feira, outubro 03, 2006

Calendário de debates entre Lula e Alckmin

Dia 8/10 - TV Bandeirantes, a partir das 20h30;

Dia 17/10 - TV Gazeta, ainda sem horário definido;

Dia 27/10 - TV Globo, ainda sem horário definido.

A TV Record pretende promover um debate, mas ainda não marcou data.

Como apurar o escândalo

Blog no NOBLAT
Lula quer mesmo saber como foi armada nos bastidores de sua campanha a operação de compra do dossiê da Máfia dos Sanguessugas contra Serra e outros politicos do PSDB? Quer?

É simples. Chame seu churrasqueiro e pergunte. Chame o responsável por sua segurança nos últimos 17 anos e pergunte. Chame o marido de sua secretária e pergunte.

Se não ficar satisfeito, chame o ex-diretor da Gestão de Risco do Banco do Brasil e pergunte. Ou então não chame nenhum deles, chame apenas o presidente do seu partido, Ricardo Berzoini.

De amigo para amigo ou de chefiado para chefe, sem risco de indiciamento pela Polícia Federal, qualquer um deles poderá contar a Lula o que ele quer saber. Ou diz que quer.

Desceu do salto-alto.

Por que Lula não levou

Estadão.com.br
O presidente Lula só tem a culpar a si mesmo e ao seu partido pela derrota de domingo. Derrota, sim. Não há outro nome a dar para um resultado que vaporizou mais de meio ano de previsões baseadas em pesquisas que até a terceira semana de setembro davam como líquida e certa a reeleição em primeiro turno. Além disso, não apenas Lula não chegou lá, mas, numa arrancada final surpreendente, Geraldo Alckmin obteve nas urnas mais do lhe davam as mesmas sondagens recentes que já não permitiam dizer se a sucessão se resolveria em uma ou duas disputas. Ao começar a última volta do circuito, era quase geral a certeza de que o ex-governador paulista não conseguiria forçar a realização do tira-teima de 29 de outubro pela quase absoluta impossibilidade de transferir para si uma parcela dos votos lulistas tidos como inamovíveis. Pois foi o que aconteceu: comparando as derradeiras prévias com os fatos consumados de anteontem, vê-se que, em duas semanas, algo como 5 milhões de sufrágios mudaram de lado.

Mudaram, principalmente, no Brasil que é de desejar para todos os brasileiros - o menos distante das sociedades prósperas, educadas e modernas do mundo contemporâneo. Nos oito Estados com os melhores indicadores sociais, conforme o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, Alckmin só não venceu no Rio de Janeiro. E em nenhuma parte Lula chegou na frente com tão esmagadora vantagem como no Amazonas (12º mais baixo IDH do País) e no Maranhão (27º e último). Em resumo, pode-se dizer que Alckmin ganhou no Brasil que sustenta o governo federal e perdeu no Brasil que é sustentado pelo governo federal. No eleitorado do Brasil desenvolvido calaram fundo os dois eventos singulares que ao fim e ao cabo privaram o presidente do êxito definitivo que lhe parecia plenamente assegurado. Foram a sua ausência no debate da Rede Globo e o aparecimento na mídia das fotos do dinheiro que serviria para comprar o suposto dossiê antitucano, que a todo custo o Planalto tentou esconder.

No primeiro caso, Lula foi punido pela soberba. Contra o conselho dos mais próximos interlocutores, ele decidiu não enfrentar os seus adversários no grande momento da competição eleitoral. Confiando cegamente que, agisse como agisse, a maioria absoluta dos votos não lhe faltaria, ele subestimou o impacto da imagem da cadeira vazia, sobretudo nos telejornais do dia seguinte. Diziam os gregos que os deuses cegam aqueles a quem querem destruir. Mas a cegueira de Lula advém do fato de ele não conhecer os brasileiros tanto quanto imagina, notadamente os que não se deixam enganar pela sua retórica primária. Mesmo entre os seus correligionários e aliados, decerto não foram raros os que se decepcionaram com a sua recusa em participar de um evento político que a sociedade inteira considera essencial. A cadeira vazia simbolizou, assim, a arrogância que o fez garantir que iria “matar” a eleição domingo.

No segundo caso, Lula foi atingido pela notória propensão de seus companheiros do PT para a delinqüência política. Nada tendo aprendido com o mensalão, talvez porque poucos pagaram pelo crime e o presidente recobrou a popularidade que parecia perdida em fins do ano passado, a “sofisticada organização criminosa” petista imaginou que também sairia impune do golpe sujo contra o ex-ministro da Saúde e candidato ao governo paulista, José Serra, que armou em conluio com os chefes da máfia dos sanguessugas. Revelada a torpeza, Lula tentou em vão controlar os danos. Cobriu de impropérios os seus autores em público e tratou de impedir, nos bastidores, a veiculação das fotos da prova viva do escândalo. O fracasso da operação-abafa reavivou para muitos a já quase apagada memória do mensalão - ajudando a quebrar a safra reeleitoral do presidente. Agora, no que depender da oposição, a baixaria continuará assombrando a sua campanha até a enésima hora.

Um dos critérios para avaliar a robustez de uma democracia é a incerteza dos resultados eleitorais. A incerteza atesta a independência do eleitor e a diversidade de questões que ele leva em conta ao votar - geradora de surpresas, como o triunfo do petista Jaques Wagner na Bahia, em pleno feudo carlista, e a vitória de Yeda Crusius, com a exclusão do governador Germano Rigotto do segundo turno no Rio Grande do Sul. A cada eleição, o eleitorado dá provas de amadurecimento. Quanto mais vezes for chamado a se pronunciar, mais ele tenderá a usar a cabeça no dia D da digitação.

Imagem do hotel confirma Lacerda como ´o homem da mala´

Estadao.com.br
As imagens mostram a trajetória da mala com o dinheiro que seria usado na compra do dossiê e foram o foco das perguntas no depoimento de Valdebran à PF

As imagens colhidas pela Polícia Federal no Hotel Ibis, em São Paulo, onde foram presos Gedimar Passos e Valdebran Padilha com os R$ 1,7 milhão destinados ao pagamento do dossiê contra tucanos complicam, mais do que se imaginava, a vida do ex-coordenador de campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), Hamilton Lacerda.

No mesmo dia 13 em que Lacerda foi flagrado pelas câmeras entregando uma mala a Gedimar Passos, a dupla foi filmada no saguão do hotel com exatamente a mesma mala em mãos.

Na imagem, é Gedimar quem segura a mala. A convicção dos investigadores é a de que o primeiro milhão destinado à compra do dossiê estava dentro dela e que Gedimar se preparava para entregar o dinheiro a Valdebran pouco depois.

No depoimento à PF na última sexta-feira, Lacerda declarou que dentro da mala havia apenas material de campanha e roupas. Afirmou desconhecer qualquer negociação em dinheiro em torno do dossiê e responsabilizou o comitê de campanha de Lula pela negociação em torno da divulgação das informações, que poderiam ser usadas inclusive na campanha do presidente. Apesar das negativas, a PF mantém a suspeita de que Lacerda é "o homem da mala" no escândalo.

A imagem da dupla no saguão do hotel foi o ponto central explorado pelo delegado Diógenes Curado Filho, responsável pela apuração do caso, no terceiro interrogatório a Valdebran Padilha, realizado nesta terça-feira em Cuiabá e mantido sob sigilo.

Em seu primeiro depoimento, Valdebran afirmou apenas que recebera o dinheiro de Gedimar . No segundo, se calou quando perguntado sobre a origem do R$ 1 milhão que guardava, argumentando que só responderia em Juízo.

O delegado quer também aprofundar as investigações sobre a relação de Valdebran com o dono da Planam e chefe da máfia das ambulâncias, Luiz Antônio Vedoin. Em depoimentos anteriores, Valdebran declarou que foi procurado por pessoas ligadas ao PT por causa da sua "credibilidade" junto aos Vedoin, que conhece há algum tempo.

A PF ainda tem um intrincado caminho financeiro para chegar ao dinheiro, mas tenta encurtá-lo pressionando os envolvidos. "O caso se esclareceria mais rápido se eles decidissem colaborar", tem dito o delegado.

Gedimar é ex-integrante do núcleo de inteligência da campanha do presidente Lula. Valdebran é ligado formalmente ao diretório do PT em Mato Grosso.

domingo, outubro 01, 2006

Pode comemorar Geraldo...

Mais 4 Não!

Já passamos pela primeira etapa, chegamos ao segundo turno.

A cartada final será dada no dia 29, quando mandaremos o barba de volta pra casa.

Não queremos mais 4 anos de desgoverno Lula!

Está muito apertado.

No momento:

Lula:
49,60%
Alckmin: 40,59%

Restam ainda cerca de 25 milhões de votos para serem apurados. Desses, 15 milhões são do estado de São Paulo, onde Alckmin aparece com 55,55% contra 35,58% de Lula.