Imagem do hotel confirma Lacerda como ´o homem da mala´
Estadao.com.br
As imagens mostram a trajetória da mala com o dinheiro que seria usado na compra do dossiê e foram o foco das perguntas no depoimento de Valdebran à PF
As imagens colhidas pela Polícia Federal no Hotel Ibis, em São Paulo, onde foram presos Gedimar Passos e Valdebran Padilha com os R$ 1,7 milhão destinados ao pagamento do dossiê contra tucanos complicam, mais do que se imaginava, a vida do ex-coordenador de campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), Hamilton Lacerda.
No mesmo dia 13 em que Lacerda foi flagrado pelas câmeras entregando uma mala a Gedimar Passos, a dupla foi filmada no saguão do hotel com exatamente a mesma mala em mãos.
Na imagem, é Gedimar quem segura a mala. A convicção dos investigadores é a de que o primeiro milhão destinado à compra do dossiê estava dentro dela e que Gedimar se preparava para entregar o dinheiro a Valdebran pouco depois.
No depoimento à PF na última sexta-feira, Lacerda declarou que dentro da mala havia apenas material de campanha e roupas. Afirmou desconhecer qualquer negociação em dinheiro em torno do dossiê e responsabilizou o comitê de campanha de Lula pela negociação em torno da divulgação das informações, que poderiam ser usadas inclusive na campanha do presidente. Apesar das negativas, a PF mantém a suspeita de que Lacerda é "o homem da mala" no escândalo.
A imagem da dupla no saguão do hotel foi o ponto central explorado pelo delegado Diógenes Curado Filho, responsável pela apuração do caso, no terceiro interrogatório a Valdebran Padilha, realizado nesta terça-feira em Cuiabá e mantido sob sigilo.
Em seu primeiro depoimento, Valdebran afirmou apenas que recebera o dinheiro de Gedimar . No segundo, se calou quando perguntado sobre a origem do R$ 1 milhão que guardava, argumentando que só responderia em Juízo.
O delegado quer também aprofundar as investigações sobre a relação de Valdebran com o dono da Planam e chefe da máfia das ambulâncias, Luiz Antônio Vedoin. Em depoimentos anteriores, Valdebran declarou que foi procurado por pessoas ligadas ao PT por causa da sua "credibilidade" junto aos Vedoin, que conhece há algum tempo.
A PF ainda tem um intrincado caminho financeiro para chegar ao dinheiro, mas tenta encurtá-lo pressionando os envolvidos. "O caso se esclareceria mais rápido se eles decidissem colaborar", tem dito o delegado.
Gedimar é ex-integrante do núcleo de inteligência da campanha do presidente Lula. Valdebran é ligado formalmente ao diretório do PT em Mato Grosso.
As imagens mostram a trajetória da mala com o dinheiro que seria usado na compra do dossiê e foram o foco das perguntas no depoimento de Valdebran à PF
As imagens colhidas pela Polícia Federal no Hotel Ibis, em São Paulo, onde foram presos Gedimar Passos e Valdebran Padilha com os R$ 1,7 milhão destinados ao pagamento do dossiê contra tucanos complicam, mais do que se imaginava, a vida do ex-coordenador de campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), Hamilton Lacerda.
No mesmo dia 13 em que Lacerda foi flagrado pelas câmeras entregando uma mala a Gedimar Passos, a dupla foi filmada no saguão do hotel com exatamente a mesma mala em mãos.
Na imagem, é Gedimar quem segura a mala. A convicção dos investigadores é a de que o primeiro milhão destinado à compra do dossiê estava dentro dela e que Gedimar se preparava para entregar o dinheiro a Valdebran pouco depois.
No depoimento à PF na última sexta-feira, Lacerda declarou que dentro da mala havia apenas material de campanha e roupas. Afirmou desconhecer qualquer negociação em dinheiro em torno do dossiê e responsabilizou o comitê de campanha de Lula pela negociação em torno da divulgação das informações, que poderiam ser usadas inclusive na campanha do presidente. Apesar das negativas, a PF mantém a suspeita de que Lacerda é "o homem da mala" no escândalo.
A imagem da dupla no saguão do hotel foi o ponto central explorado pelo delegado Diógenes Curado Filho, responsável pela apuração do caso, no terceiro interrogatório a Valdebran Padilha, realizado nesta terça-feira em Cuiabá e mantido sob sigilo.
Em seu primeiro depoimento, Valdebran afirmou apenas que recebera o dinheiro de Gedimar . No segundo, se calou quando perguntado sobre a origem do R$ 1 milhão que guardava, argumentando que só responderia em Juízo.
O delegado quer também aprofundar as investigações sobre a relação de Valdebran com o dono da Planam e chefe da máfia das ambulâncias, Luiz Antônio Vedoin. Em depoimentos anteriores, Valdebran declarou que foi procurado por pessoas ligadas ao PT por causa da sua "credibilidade" junto aos Vedoin, que conhece há algum tempo.
A PF ainda tem um intrincado caminho financeiro para chegar ao dinheiro, mas tenta encurtá-lo pressionando os envolvidos. "O caso se esclareceria mais rápido se eles decidissem colaborar", tem dito o delegado.
Gedimar é ex-integrante do núcleo de inteligência da campanha do presidente Lula. Valdebran é ligado formalmente ao diretório do PT em Mato Grosso.
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