terça-feira, julho 11, 2006

Diferença entre Lula e Alckmin cai, diz CNT/Sensus

Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira (11/7) revela que caiu de 22,4 para 16,9 pontos percentuais a vantagem do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Geraldo Alckmin (PSDB).

Lula aparece agora com 44,1% das intenções de voto; Alckmin tem 27,2%. O petista oscilou positivamente apenas 1,4 ponto percentual, em relação à consulta anterior, de maio. O tucano subiu 6,9 pontos percentuais.

Realizada na primeira semana de julho, a pesquisa captou os resultados da exposição de Alckmin na propaganda do PSDB veiculada em junho, no rádio e na TV, em várias inserções. Junho foi também o mês das convenções partidárias que confirmaram os nomes dos presidenciáveis.

Os demais presidenciáveis pontuaram, na lista estimulada: Heloísa Helena (PSOL) 5,4%; Cristovam Buarque (PDT), 1,4%; Ana Maria Rangel, 1,2%, Rui Costa Pimenta (PCO), 0,3%, José Maria Eymael (PSDC), 0,3%; Luciano Bivar (PSL), 0,3%. Indecisos, brancos e nulos somam 20,0%.

No levantamento anterior, realizado entre 18 e 21 de maio, Lula tinha 42,7% das intenções de voto, contra 20,3% de Alckmin. A diferença então entre os principais adversários da corrida presidencial era de 22,4 pontos percentuais. Na época, Heloísa contava com 8%, Eymael com 0,7% e Cristovam, com 0,5% das intenções de voto. Votos brancos e nulos somavam 23,9% em maio.

Uma diferença importante entre os dois últimos levantamentos da CNT/Sensus é a exclusão, agora, dos nomes de Roberto Freire (PPS) e Enéas (Prona). Ambos desistiram de concorrer à Presidência.

A pesquisa foi realizada por solicitação da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Foram ouvidas 2.000 pessoas em 195 municípios, de 4 a 6 de julho. A pesquisa está registrada no TSE sob o número 10.382/2006.

A consulta também apurou o Índice de Satisfação do Cidadão (ISC) com o país, com governadores e prefeitos, a avaliação do governo Lula e o desempenho pessoal do presidente.

Os entrevistados responderam a perguntas sobre a influência dos programas sociais e dos programas de bolsa de estudo para o ensino superior do governo federal na escolha do candidato a presidente da República. Perguntas foram realizadas ainda sobre a confiança dos cidadãos nas instituições, sobre reforma agrária e atuação do governo federal em relação ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra).

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