Alckmin insinua motivação política em ataques a SP

"É estranho a forma como a coisa ocorre, a época em que ocorre, a maneira como ocorre e como os fatos são desencadeados", afirmou. Ele se reuniu hoje com o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE) e o coordenador de sua campanha, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), no Senado, em Brasília.
Para o candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está iludindo o povo ao dizer que ofereceu ajuda para combater o crime organizado em São Paulo com a Força Nacional de Segurança. "Ele está comparando situações diferentes. Está iludindo a boa fé das pessoas. Duzentos policiais em um estado menor até podem ajudar um pouco. Agora, onde temos 130 mil policiais treinados, mais armados, mais equipados, o que ajudaria? ", afirmou.
Alckmin afirmou que o governo federal não fez sua parte e que poderia ajudar de outra maneira. Ele citou, por exemplo, o fato de a polícia do Estado precisar fazer escolta policial de presos federais porque não há federais suficientes para a função. "Quer ajudar na questão penitenciária, tem entre mil e quinhentos a mil e oitocentos presos federais no nosso sistema. É só tirar os presos que deveriam estar nas cadeias federais. Isso resolveria Araraquara", reclamou.
O candidato tucano disse ainda que o governo federal poderia ter assinado, em dois de janeiro, o recurso constitucional do fundo de segurança e do fundo penitenciário, mas até hoje o convênio continua na mesma. Ele reclamou do fato de o governo federal não combater de forma eficaz o tráfico de armas e o tráfico de drogas onde há crime organizado. "Nós enxugamos gelo nos Estados porque não tem polícia de fronteira eficaz no enfrentamento do crime organizado", afirmou.
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