Governo deu várias trombadas com a liberdade de imprensa
Lula gostaria mesmo é de colocar o cabresto na mídia.
O Estado de São Paulo
As ações frustradas da gestão Lula vão de expulsar correspodente a criar Conselho Federal de Jornalismo
Durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não faltaram trombadas do governo e do PT com a liberdade de imprensa. A tentativa fracassada de ontem da campanha nacional do PT de recorrer à Justiça Eleitoral contra o Grupo Estado, pedindo a proibição da divulgação das fotos do dinheiro apreendido pela Polícia Federal, que serviria para pagar o dossiê Vedoin, foi apenas o episódio mais recente nos problemas com a mídia.
Em 11 de maio de 2004, o Ministério da Justiça decidiu expulsar o jornalista americano Larry Rohter, correspondente do New York Times, após a publicação de um artigo, dois dias antes, com o título de 'Ato de bebericar do líder brasileiro se torna preocupação nacional'. O próprio Lula ficou irritadíssimo com a reportagem, que o ministério classificou como 'leviana, mentirosa e ofensiva à honra do presidente da República'. A péssima repercussão da decisão fez com que ela fosse cancelada três dias depois.
Em agosto do mesmo ano, outra polêmica: o Ministério da Cultura apresentou a proposta que criava Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual (Ancinav). A proposta abria brechas claras para controle de conteúdo da mídia e acabou sendo engavetada, após novo mal-estar com a opinião pública.
O presidente Lula voltou a causar polêmica com o envio ao Congresso de uma proposta que criava o Conselho Federal de Jornalismo (CFJ), para regular a atividade jornalística. Na época, o presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício Azedo, considerou o processo conduzido pelo governo como 'altamente nocivo, anti-democrático e inconstitucional'. Sem apoio político, o projeto também foi posto de lado.
Na reta final das eleições, a campanha do PT também apresentou recurso à Justiça pedindo direito de resposta contra a Folha de São Paulo e contra a rádio CBN. No caso da CBN, reclamou de declaração dada pelo candidato tucano Geraldo Alckmin, criticando Lula e afirmando que 'um ladrão de carros rouba porque sabe que não será pego pela polícia'. Em relação à Folha, a campanha de Lula pediu direito de resposta a texto que considerou ofensivo: 'Como se faz uma quadrilha', da autoria de Clóvis Rossi, foi publicado no dia 22.
O Estado de São Paulo
As ações frustradas da gestão Lula vão de expulsar correspodente a criar Conselho Federal de Jornalismo
Durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não faltaram trombadas do governo e do PT com a liberdade de imprensa. A tentativa fracassada de ontem da campanha nacional do PT de recorrer à Justiça Eleitoral contra o Grupo Estado, pedindo a proibição da divulgação das fotos do dinheiro apreendido pela Polícia Federal, que serviria para pagar o dossiê Vedoin, foi apenas o episódio mais recente nos problemas com a mídia.
Em 11 de maio de 2004, o Ministério da Justiça decidiu expulsar o jornalista americano Larry Rohter, correspondente do New York Times, após a publicação de um artigo, dois dias antes, com o título de 'Ato de bebericar do líder brasileiro se torna preocupação nacional'. O próprio Lula ficou irritadíssimo com a reportagem, que o ministério classificou como 'leviana, mentirosa e ofensiva à honra do presidente da República'. A péssima repercussão da decisão fez com que ela fosse cancelada três dias depois.
Em agosto do mesmo ano, outra polêmica: o Ministério da Cultura apresentou a proposta que criava Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual (Ancinav). A proposta abria brechas claras para controle de conteúdo da mídia e acabou sendo engavetada, após novo mal-estar com a opinião pública.
O presidente Lula voltou a causar polêmica com o envio ao Congresso de uma proposta que criava o Conselho Federal de Jornalismo (CFJ), para regular a atividade jornalística. Na época, o presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício Azedo, considerou o processo conduzido pelo governo como 'altamente nocivo, anti-democrático e inconstitucional'. Sem apoio político, o projeto também foi posto de lado.
Na reta final das eleições, a campanha do PT também apresentou recurso à Justiça pedindo direito de resposta contra a Folha de São Paulo e contra a rádio CBN. No caso da CBN, reclamou de declaração dada pelo candidato tucano Geraldo Alckmin, criticando Lula e afirmando que 'um ladrão de carros rouba porque sabe que não será pego pela polícia'. Em relação à Folha, a campanha de Lula pediu direito de resposta a texto que considerou ofensivo: 'Como se faz uma quadrilha', da autoria de Clóvis Rossi, foi publicado no dia 22.
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