O que Lula não respondeu
Blog do Noblat
Lula negou-se a ser entrevistado pelos jornais O Globo e Estado de São Paulo que entrevistaram longamente os principais candidatos a presidente da República.
O Globo fez hoje algo inédito na história da imprensa brasileira: publicou as perguntas que seus jornalistas fariam a Lula e embaixo de cada uma deixou em branco o espaço da resposta.
Algumas das perguntas que Lula não respondeu justamente na semana em que ele exaltou o direito das pessoas à informação durante congresso da Associação Nacional dos Jornais:
* “Em setembro de 2002, o senhor, como candidato, (...) criticou FHC, que, em oito anos, só tinha se reunido duas vezes com os governadores para tratar da dívida dos estados, e nunca para discutir temas como a violência. O senhor defendeu ainda a idéia de o governo federal coordenar o combate nacional ao narcotráfico e ao crime organizado. O senhor não acha que faltou ao presidente ter ouvido o candidato Lula?”
* “O senhor conversou com Paulo Okamotto a respeito da dívida de R$ 29 mil que o PT lhe cobrou? Ele diz que não quis ficar ‘enchendo o seu saco com uma coisa como essa’. Quando a dívida sumiu, o senhor teve a curiosidade de descobrir como ela foi quitada?”
* “O senhor, certa vez, no auge da crise do mensalão, se disse traído. (...) Afinal, o senhor foi ou não traído? E por quem?”
* “Quando, recentemente, o senhor disse, em reunião com intelectuais em São Paulo, que política a gente faz com quem a gente tem, e não com quem a gente quer, estava concordando com os artistas que, no Rio, admitiram que política se faz metendo a mão na merda e, mais que isso, admitindo que a real política o levou a fazer uso de esquemas como o mensalão para organizar sua maioria no Congresso?”
* “Por melhor que seja a situação econômica internacional, por melhores que sejam os números da economia brasileira hoje, o crescimento continua tão medíocre quanto no governo anterior, que o senhor tanto critica. Proporcionalmente, seus resultados são até piores, pelas condições da economia internacional, sem crises e com o mundo crescendo a taxas muito maiores que as do Brasil. O que está dando errado?”
Lula negou-se a ser entrevistado pelos jornais O Globo e Estado de São Paulo que entrevistaram longamente os principais candidatos a presidente da República.
O Globo fez hoje algo inédito na história da imprensa brasileira: publicou as perguntas que seus jornalistas fariam a Lula e embaixo de cada uma deixou em branco o espaço da resposta.
Algumas das perguntas que Lula não respondeu justamente na semana em que ele exaltou o direito das pessoas à informação durante congresso da Associação Nacional dos Jornais:
* “Em setembro de 2002, o senhor, como candidato, (...) criticou FHC, que, em oito anos, só tinha se reunido duas vezes com os governadores para tratar da dívida dos estados, e nunca para discutir temas como a violência. O senhor defendeu ainda a idéia de o governo federal coordenar o combate nacional ao narcotráfico e ao crime organizado. O senhor não acha que faltou ao presidente ter ouvido o candidato Lula?”
* “O senhor conversou com Paulo Okamotto a respeito da dívida de R$ 29 mil que o PT lhe cobrou? Ele diz que não quis ficar ‘enchendo o seu saco com uma coisa como essa’. Quando a dívida sumiu, o senhor teve a curiosidade de descobrir como ela foi quitada?”
* “O senhor, certa vez, no auge da crise do mensalão, se disse traído. (...) Afinal, o senhor foi ou não traído? E por quem?”
* “Quando, recentemente, o senhor disse, em reunião com intelectuais em São Paulo, que política a gente faz com quem a gente tem, e não com quem a gente quer, estava concordando com os artistas que, no Rio, admitiram que política se faz metendo a mão na merda e, mais que isso, admitindo que a real política o levou a fazer uso de esquemas como o mensalão para organizar sua maioria no Congresso?”
* “Por melhor que seja a situação econômica internacional, por melhores que sejam os números da economia brasileira hoje, o crescimento continua tão medíocre quanto no governo anterior, que o senhor tanto critica. Proporcionalmente, seus resultados são até piores, pelas condições da economia internacional, sem crises e com o mundo crescendo a taxas muito maiores que as do Brasil. O que está dando errado?”
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